A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis".
A CP suprimiu 96 comboios dos 560 programados entre as 00:00 e as 12:00 desta segunda-feira, devido à greve dos maquinistas da transportadora, segundo um balanço enviado pela empresa à Lusa.
Dos 560 comboios programados entre as 00:00 e as 12:00 foram realizados 464 e suprimidos 96.
A CP - Comboios de Portugal indica que estavam previstos 135 comboios regionais, mas não se fizeram 42 ligações, tendo sido realizadas 93.
Quanto aos urbanos de Lisboa, estavam previstos 270, foram suprimidos 34 e efetuados 236.
Nos urbanos do Porto, estavam programados para aquele período 110, foram realizados 98 e suprimidos 12.
No que diz respeito aos comboios de longo curso, estavam previstos 30, foram suprimidos quatro e realizados 26.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis".
Os trabalhadores iniciaram a greve à prestação de todo e qualquer trabalho das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas de quinta-feira e até às primeiras horas de sábado.
Desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 da próxima sexta-feira (dia 17), os trabalhadores cumprem uma “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.
Segundo o sindicato, desde as 00:00 de sábado e até às 23:59 de sexta-feira, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00:00 e as 06:00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00:00 de terça-feira e as 23:59 de sexta-feira, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.
O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.