Fórmula 1 rescinde contrato com o GP da Rússia

3 mar 2022, 11:44
Fórmula 1: Grande Prémio da Rússia

Acordo era válido até 2025

A Fórmula 1 terminou o contrato com os promotores do Grande Prémio da Rússia, que vigorava até 2025.

«A Fórmula 1 pode confirmar que terminou o seu contrato com o promotor do Grande Prémio da Rússia, o que significa que a Rússia não vai ter um grande prémio no futuro», refere a F1, em comunicado, esta quinta-feira.

A cisão do contrato que se prolongava por mais três anos surge já depois da posição da Fórmula 1 acerca do Grande Prémio de 2022, no circuito de Sochi, que estava agendado para o fim-de-semana de 23 a 25 de setembro.

Na passada sexta-feira, a Fórmula 1 tinha referido ser «impossível» realizar o Grande Prémio russo nas «atuais circunstâncias», em alusão à guerra na Ucrânia, fruto da invasão russa. Se isso era uma suspensão, agora está mesmo confirmado que não vai acontecer.

De igual modo, São Petersburgo fica assim a saber que não vai ser cidade anfitriã do Grande Prémio, que iria ser naquela cidade russa em 2023.

De resto, a Rússia não está apenas, na Fórmula 1, privada ao nível do circuito no calendário. O piloto daquele país, Nikita Mazepin, está impedido de disputar o Grande Prémio da Grã-Bretanha em Fórmula 1, no circuito de Silverstone, na sequência das decisões anunciadas na quarta-feira pela Motorsport UK, o organismo regulador do desporto automóvel no Reino Unido, face à guerra na Ucrânia.

Na terça-feira, a Federação Internacional do Automóvel (FIA) anunciara que pilotos russos e bielorussos podiam continuar a competir em corridas, desde que não o fizessem com bandeiras ou símbolos dos seus países, mas a Motorsport UK foi mais além e o anúncio de quarta-feira implica que Mazepin esteja afastado de Silverstone, pelo menos para já, caso a situação não mude.

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