Prejuízos na Serra da Estrela serão conhecidos na quinta-feira, diz o Governo

Agência Lusa , FMC
6 set 2022, 14:32
Na imagem, bombeiros combatem o incêndio em Celorico da Beira, Guarda. Foto: Nuno André Ferreira/Lusa

A ministra da Coesão Territorial afirmou que “serão divulgados os valores globais dos prejuízos, tal como o pacote das medidas, embora algumas de urgência já estejam no terreno”

O montante dos prejuízos dos incêndios que destruíram cerca de 25% da área do Parque Natural da Serra da Estrela vai ser divulgado no final do Conselho de Ministros de quinta-feira, disse esta terça-feira a ministra da Coesão Territorial.

Em Penela, no distrito de Coimbra, onde visitou a SIRL, uma empresa de metalomecânica líder na produção de betoneiras, Ana Abrunhosa disse que o Governo já tem na sua posse o levantamento dos prejuízos e que até quinta-feira serão estudadas as medidas de apoio.

“Já temos os levantamentos e, percebendo os valores em causa, vamos idealizar medida a medida e é isso que estamos a fazer até ao dia do Conselho de Ministros”, disse a governante, salientando que, nesse dia, “serão divulgados os valores globais dos prejuízos, tal como o pacote das medidas, embora algumas de urgência já estejam no terreno”.

No caso do Parque Natural da Serra da Estrela, “a ideia é, à semelhança do que foi feito para o Pinhal Interior, elaborar um plano de revitalização sob liderança da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro”, revelou a ministra da Coesão Territorial.

A serra da Estrela foi afetada por um incêndio que deflagrou no dia 6 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e que foi dado como dominado no dia 13.

O fogo sofreu uma reativação no dia 15 e foi considerado novamente dominado no dia 17 do mesmo mês, à noite.

As chamas estenderam-se ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiram ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.

No dia 25, o Governo aprovou a declaração de situação de calamidade para o PNSE, afetado desde julho por fogos, conforme pedido pelos autarcas dos territórios atingidos.

A situação de calamidade foi já publicada em Diário da República e vai vigorar pelo período de um ano, para “efeitos de reposição da normalidade na respetiva área geográfica”.

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