Marcelo considera que programa é “virado para um futuro que não é o imediato”

Agência Lusa , PP
3 abr 2022, 20:47

Presidente da República considerou ainda que o programa do Governo dá um “primeiro passo” para uma nova discussão sobre o modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde

O Presidente da República afirmou hoje que o Programa do Governo, entregue na Assembleia da República na sexta-feira, é um “programa virado para um futuro que não é o imediato”, sendo feito com um “horizonte mais vasto”.

“Como é um programa feito para quatro anos e meio – não é feito para amanhã, nem para hoje – não é um programa de medidas de urgência ou de emergência. Não é. É um programa feito com um horizonte mais vasto”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República falava aos jornalistas à saída do 24.º Congresso Nacional da Ordem dos Médicos, que decorreu este domingo na reitoria da Universidade de Lisboa, tendo sido acompanhado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

Marcelo Rebelo de Sousa, que disse ter lido o programa no sábado, afirmou que há uma “preocupação muito abrangente” no documento do executivo, que é “nitidamente um programa feito para quatro anos e meio, e não tanto preocupado com o imediato, com aquilo que se vive neste momento”.

“Nesse sentido, corresponde ao programa eleitoral apresentado pelo partido que exerce funções de Governo, mas é um programa virado para um futuro que não é o imediato”, reforçou.

PR considera que programa dá “primeiro passo” para discussão sobre modelo de gestão do SNS

O Presidente da República considerou ainda que o programa do Governo dá um “primeiro passo” para uma nova discussão sobre o modelo de gestão do Serviço Nacional de Saúde, ao propor um ajustamento.

“O que digo é que, como verão quando lerem o programa, é lá dado um passo, que eu interpretei como um primeiro passo, o que significa que se abre aqui um domínio interessante que é o de saber se, para o futuro, a forma como é gerido o Serviço Nacional de Saúde (SNS), como um todo, não requer ajustamentos”, respondeu Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado sublinhou que, no documento do executivo, é “proposto um ajustamento”, havendo “soluções diferentes: a solução inglesa é diferente, há soluções europeias continentais diferentes”.

“É um tema importante, e o programa do Governo aflora esse tema ao falar numa realidade nova”, afirmou.

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