Bloco de Esquerda critica "inflação galopante" que se traduz em "cortes no poder de compra"

Agência Lusa , BCE
11 abr 2022, 12:46
Líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares (António Cotrim/Lusa)

Questionado pelos jornalistas se tal pode significar um regresso da austeridade, como referiu o PSD, o líder da bancada bloquista não repetiu esta expressão, preferindo falar em “corte do poder de compra”

O líder parlamentar do BE afirmou esta segunda-feira que o Governo prevê uma “inflação acima do previsto” no ano passado, que, sem ajustamento nos salários e pensões, terá como consequência “cortes no poder de compra”.

No final da reunião com o Governo, Pedro Filipe Soares escusou-se a divulgar o número concreto previsto pelo executivo para a taxa de inflação este ano - no Programa de Estabilidade previa-se que ficasse nos 2,9% -, mas falou numa “inflação galopante”.

Questionado pelos jornalistas se tal pode significar um regresso da austeridade, como referiu o PSD, o líder da bancada bloquista não repetiu esta expressão, preferindo falar em “corte do poder de compra”.

“A inflação com o aumento galopante que está a ter, em particular nos serviços e bens essenciais, é um corte no poder de compra das famílias, é um corte nos salários e nas pensões. E o Governo não agir sobre esta matéria é, para nós, algo incompreensível”, criticou.

Perante a insistência dos jornalistas sobre palavra austeridade, o líder do BE reiterou: “Mais claro do que fui é impossível, há um corte de poder de compra”, criticou, salientando que o partido já propôs e insistirá num aumento intercalar de salários.

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