Estradas inundadas e condutores surpreendidos pela rápida subida das águas: as imagens da "gota fria" no Algarve

14 nov, 14:35

Não há feridos a registar mas há danos, com garagens e zonas comerciais inundadas

A depressão DANA, também conhecida como "gota fria", que atingiu Espanha já está a provocar inundações em Portugal esta quinta-feira.

No Algarve, já há estradas inundadas em Olhão e na baixa de Albufeira. Alguns carros ficaram retidos, com os condutores a serem surpreendidos pela rápida subida das águas.

Os moradores relatam à TVI, do mesmo grupo da CNN Portugal, um período de chuva intensa de cerca de 20 minutos.

Não há feridos a registar mas há danos, com garagens e zonas comerciais inundadas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu esta quinta-feira um aviso no qual apela à população para ter cuidado face à expectável ocorrência de inundações em zonas urbanas e de cheias.

Segundo o Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), uma depressão fria nos níveis altos da atmosfera irá provocar uma mudança no estado do tempo, que já se faz sentir esta quinta-feira. Diz o organismo que, até ao final do dia 17, estão reunidas condições para a ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes, e acompanhados de trovoadas.

Pode ainda dar-se a queda ocasional de granizo, em particular nas regiões do Centro e Sul. No Baixo Alentejo, Algarve, Setúbal, Lisboa e Santarém podem ocorrer fenómenos extremos de vento. O IPMA diz que nestas regiões, colocadas esta manhã sob aviso amarelo, podem ocorrer valores de precipitação da ordem de 10 a 20 mm em uma hora. 

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Proteção Civil emitiu um aviso à população segundo o qual se espera “maior potencial de severidade” no baixo Alentejo e no Algarve.

A ANEPC alerta para o risco de “arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos” ou desprendimento de “estruturas móveis ou deficientemente fixadas”, o que pode “causar acidentes com veículos em circulação”, apelando, por isso, à “desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais”, à “adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas” e à condução defensiva durante estes quatro dias de alerta meteorológico. É ainda feito um apelo à população para que não atravesse as zonas inundadas.

Há também a possibilidade de contaminação de água potável por “inertes resultantes de incêndios rurais”.

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