GNR vai ter 1600 novos militares este ano

Agência Lusa
3 mai 2022, 13:27
Operação da GNR

A revelação ocorreu na cerimónia comemorativa do 111.º aniversário da GNR, presidida por Marcelo Rebelo de Sousa

O ministro da Administração Interna anunciou hoje que vão ser admitidos este ano na Guarda Nacional Republicana 1.600 novos militares, considerando que o rejuvenescimento das forças de segurança é a via para os “elevados níveis de prontidão” nas polícias.

“Uma ação governativa que também não esquece o rejuvenescimento do capital humano das nossas forças de segurança, na medida em que somente por esta via será possível que estas mantenham elevados níveis de prontidão”, disse José Luís Carneiro, na cerimónia militar comemorativa do 111.º aniversário da GNR, que decorreu em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa.

Nesse sentido, o ministro afirmou que o “esforço de rejuvenescimento” das forças de segurança vai permitir receber mais de 1600 guardas durante este ano, “depois dos mais de 3.100 já recrutados e formados desde o ano de 2015”.

No seu discurso, o governante garantiu também que é compromisso do Governo “tudo fazer para continuar a dotar” a GNR “com os meios adequados” para o cumprimento da missão, dando continuidade “a tudo o que tem vindo a ser feito através da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança do Ministério da Administração Interna”.

“Recordo que, com a publicação desta Lei, foi possível programar e realizar investimentos com uma dimensão sem precedentes, designadamente em infraestruturas, viaturas, armamento, equipamentos de proteção individual e tecnologias de informação e de comunicação”, precisou, frisando que “foi já possível garantir a renovação do edificado nos mais diversos pontos do território nacional”.

Fazendo um balanço da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, o ministro especificou que foram entregues mais de 2.100 veículos, 25.300 armas e acessórios, perto de 40 mil equipamentos de proteção individual, 22 mil equipamentos de apoio à atividade operacional e mais de 2.100 equipamentos para funções especializadas, tais como radares e equipamentos para investigação de acidentes rodoviários, para a investigação criminal e para a inativação de explosivos.

GNR condecorada no seu 111.º aniversário

O Presidente da República atribuiu hoje à Guarda Nacional Republicana (GNR) o título de membro-honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, que afirmou ser símbolo de gratidão e confiança.

Esta condecoração foi atribuída durante a cerimónia comemorativa do 111.º aniversário da GNR, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa e foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, contando com a presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Defesa, Helena Carreiras e do ministro da administração interna, José Luis Carneiro.

"Vou impor no vosso estandarte nacional a insígnia de membro honorário da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Assim cumpro compromisso assumido quando condecorei o Estado-Maior-General das Forças Armadas, a Armada, o Exército e a Força Aérea com o mesmo exato título da mais relevante condecoração portuguesa", anunciou.

De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, esta condecoração é símbolo "de gratidão e de confiança do Presidente da República, de gratidão e de confiança de todos os portugueses, ontem, hoje e sempre" nesta força de segurança de natureza militar.

O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas referiu que este título de membro-honorário "representa uma elevação honorífica para a GNR", que já tinha "desde 1934 o grau de grande-oficial da mesma ordem" militar da Torre e Espada.

"Título que é dado, já não em ditadura, mas em democracia. Título que agradece toda a vossa história de 111 anos, mas em particular a vossa abnegação nos anos críticos da pandemia, a vossa presença, a vossa entrega, a vossa disponibilidade, a vossa humanidade, a vossa coragem, a vossa proximidade, o vosso serviço aos portugueses e, portanto, a Portugal", acrescentou.

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