GNR e PSP nas estradas para fiscalizar consumo de álcool dos condutores

Agência Lusa , BMA
6 dez 2021, 10:43
Alcoolimetro

Campanha "Taxa Zero ao Volante" tem início nesta terça-feira e pretende alerta condutores para a influência do álcool na condução

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP lançam na terça-feira uma campanha de alerta para os riscos da condução sob a influência do álcool, com operações em várias localidades do país.

A campanha “Taxa Zero ao Volante”, que se prolonga até dia 13, inclui ações de sensibilização da ANSR e operações de fiscalização da GNR e PSP, “com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário”, referem as autoridades em comunicado conjunto.

As ações de sensibilização decorrem em conjunto com as operações de fiscalização programadas para Alenquer (dia 7), Porto (dia 9), Albergaria-a-Velha (dia 10) e Leiria (dia 13).

Um em cada três condutores mortos em acidentes de viação apresenta uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores apresentam uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l, lembram as autoridades.

Acidentes mais graves

Na nota conjunta, as autoridades sublinham que vários estudos científicos demonstram que “conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente, ao nível cognitivo, ao nível do processamento de informação, da capacidade de reagir e da descoordenação motora”.

“Também diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel. Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários”, insistem.

Sublinhando o risco de conduzir sob a influência do álcool, referem que “com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica” e que “os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves”.

“A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada”, recordam.

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