Fundador da WikiLeaks estava mais perto de ser extraditado para os Estados Unidos, depois de o governo norte-americano ter ganhado um recurso do pedido de extradição
O Tribunal autorizou Julian Assange a recorrer da extradição para os EUA. A decisão do supremo tribunal britânico foi conhecida esta segunda-feira.
O fundador da WikiLeaks, que se encontra detido no Reino Unido, estava mais perto de ser extraditado para os Estados Unidos, depois de o governo norte-americano ter ganhado um recurso do pedido de extradição. Em janeiro, um tribunal britânico de primeira instância determinou que o cidadão australiano não podia ser extraditado por motivos de saúde mental, devido ao risco de suicídio, mas o tribunal de recurso decidiu revogar a decisão e tudo indicava que seria mesmo extraditado para os Estados Unidos.
Lembre-se que o governo norte-americano acusa Julian Assange de espionagem, por ter divulgado no portal da WikiLeaks milhares de documentos militares e diplomáticos confidenciais. Sobre Assange recaem 17 acusações de espionagem e uma acusação de uso indevido de computador.
O fundador da WikiLeaks, de 50 anos, está detido na prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, desde abril de 2019, após sete anos a viver na embaixada equatoriana, onde se refugiou depois de violar as condições da sua liberdade condicional por receio de ser extraditado para os Estados Unidos.