Sete falsos positivos em Portugal com autotestes da Genrui Biotech, alerta Infarmed

Agência Lusa , BCE
7 jan 2022, 20:50
Testes covid-19

Os autotestes da mesma empresa foram retirados do mercado na Irlanda após centenas de queixas por um pico de falsos positivos de covid-19

O Infarmed informou esta sexta-feira que recebeu sete notificações de falsos positivos em sete milhões de autotestes covid-19 do fabricante Genrui Biotech Inc e que são de um lote diferente do da Irlanda, que teve 550 relatórios de incidentes. 

O Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - refere em comunicado que “na Irlanda foram recebidos cerca de 550 relatórios de incidentes sobre resultados de falsos positivos (conforme publicado no 'site' institucional pela autoridade irlandesa), obtidos com os autotestes SARS-CoV-2 Antigen Test Kit (Colloidal Gold) do fabricante Genrui Biotech Inc” e que, “neste sentido, estes testes estão a ser recolhidos voluntariamente nesse país, não tendo a Irlanda adotado ainda nenhuma medida regulamentar”.

Face a este cenário na Irlanda, o Infarmed informa que “em Portugal, até à presente data, recebeu sete notificações de casos de falsos positivos, num universo de cerca de sete milhões de autotestes, reportados pelo fabricante como tendo sido fornecidos ao mercado nacional”.

“O Infarmed encontra-se em contacto com as suas congéneres europeias, assim como com o fabricante do autoteste, para reunir toda a informação relevante, de forma a melhor poder avaliar a situação, nomeadamente notificações recebidas pelas restantes autoridades europeias, entre outras informações”, informa o instituto.

Segundo o Infarmed, o fabricante Genrui Biotech Inc. informou que “os lotes comercializados na Irlanda não foram comercializados em Portugal”.

Considerando que as orientações em Portugal referem que todos os resultados positivos obtidos com autotestes devem ser reportados, tendo de ser confirmados por PCR, os dados de que o Infarmed dispõe, não evidenciam neste momento um risco relevante para a saúde pública”, conclui.

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