Israel acredita que a variante Ómicron pode ser o caminho para a imunidade de grupo

2 jan 2022, 09:50
22 de novembro, Ariel Aviran, de 7 anos, chora nos braços do pai ao ser vacina contra a covid-19 no hospital Hospital Sheba Tel Hashomer em Ramat Gan, Israel (Oded Balilty, AP)

O país do Médio Oriente tem batido sucessivos recordes no número de infeções e admite chegar aos três milhões de infetados no final de janeiro

O aumento do número de novos casos da variante Ómicron em Israel pode levar à imunidade de grupo, afirmou este domingo o diretor-geral de Saúde do país, Nachman Ash.

Apesar de admitir que o elevado número de infeções pode levar à imunidade de grupo, o responsável pela Saúde Pública israelita insiste que o Governo quer atingir essa marca através da vacinação do maior número de pessoas possível.

“O custo será um número muito elevado de infeções. Os números de infeção terão de ser muito elevados para atingir a imunidade de grupo. Isto é possível, mas nós não o queremos fazer através das infeções, mas sim como resultado”, afirmou o governante num programa de rádio local.

À semelhança de Portugal e de outros países, desde o final de dezembro que o país tem sido severamente afetado com uma onda de novos casos da variante Ómicron, levando a sucessivos recordes no número de novos casos registados.

Entre os dias 24 e 30 de dezembro, Israel chegou mesmo a registar uma média de um milhão de casos detetados por dia. No entanto, o número de mortos pela infeção subiu tanto quanto se esperava.

Um grupo consultivo de analistas que trabalha para o Governo acredita que esta nova variante pode vir a infetar entre dois a três milhões de israelitas até ao final de janeiro.

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