III Divisão: «Não nos vamos calar», garante presidente do Sourense

21 mai 2001, 20:12

Protestos em Portugal e no estrangeiro

O inconformismo reina na direcção do Sourense. Reis Coelho, presidente do clube, nem quer acreditar no que aconteceu na tarde deste domingo, no estádio de Oliveira de Frades, quando viu um golo da sua equipa ser inviabilizado por um suplente do adversário. «É um caso insólito e creio que inédito no futebol português», salientou o dirigente, garantindo que o clube de Soure já protestou o jogo.  
 
«Fizémos o protesto e estamos agora a reunir matéria para apresentar às restantes instâncias competentes e ao público em geral», garantiu Reis Coelho. O presidente do Sourense garante que na noite desta sexta-feira terá lugar uma reunião da direcção e dos órgãos sociais para avaliar a situação.   
 
«Vamos reunir-nos com o advogado do clube e de acordo com aquilo que ele apresentaremos o caso em conferência de imprensa. Mesmo que não tenhamos razão no protesto vamos fazer-nos ouvir», afirma Reis Coelho.  
 
Comentando a insólita situação vivida no encontro de ontem, o presidente do Sourense fez questão de salientar «o ambiente bastante hostil» vivido em Oliveira de Frades. «Depois do lance, o público atirou pedras para o relvado e começou a insultar os jogadores do Sourense e o árbitro. A nossa equipa reagiu negativamente, os atletas ficaram com a cabeça quente e acabámos por perder dois jogadores importantes na equipa, o guarda-redes e um defesa, que foram expulsos mais tarde», recordou.  
 
Reis Coelho garantiu que o clube de Soure não vai deixar a situação passar despercebida. «Não nos vamos calar, vamos protestar e dar a conhecer este caso ao nível nacional e internacional se for necessário», concluiu o dirigente. 

Outros artigos relacionados:

Patrocinados