Subida vale prémio chorudo na Maia

26 mai 2001, 17:16

Para clube e jogadores

Para além da glória, há um prémio chorudo à espera dos jogadores do Maia, cujo valor José Francisco Vieira de Carvalho, o presidente, não revela, mesmo porque o montante, estabelecido nos acordos assinados por altura das contratações, não é fixo, variando consoante o entendimento assumido individualmente com as aquisições. 

Negando-se ao esforço e inconfidência de um arredondamento, José Francisco Vieira de Carvalho fala de «valores elevados» e assegura o prazer de liquidar o prémio de subida com todos os jogadores, o que, para além de representar a estreia na I Liga, significa, estranhamente, um encaixe instantâneo, por força dos acordos celebrados com a Câmara, empresas e patrocinadores, comprometidos também a atribuir um prémio ao clube, que «ultrapassa largamente» os valores a cumprir com os jogadores. 

José Francisco Vieira de Carvalho sabe da dependência de terceiros, mas parece seguro do enriquecimento súbito do Maia, com causas e cosequências implícitas. «Temos fé de que conseguiremos subir», diz o presidente, servindo-se de um facto ou coincidência que crê poder repetir-se. «Faz amanhã um ano que as duas equipas que connosco disputam a subida perderam o direito de jogar a I Liga na última jornada». Na altura, por força de dois empates, o Setúbal desceu e o Varzim não subiu. «Se calhar», arrisca, «falham em jogos-chave», condição que se mostra disposto a agradecer, desde que o Maia «cumpra a obrigação» de vencer em Espinho.

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