Primeiras impressões do esloveno O novo recruta das Antas diz-se encantado com a recepção de que foi alvo na Invicta. Pavlin segue amanhã (quinta-feira) para a Eslovénia e junta-se aos companheiros na segunda-feira, já na Bélgica, onde decorrerá o estágio de pré-temporada «azul-e-branco».
Pavlin, último reforço do F. C. Porto, está encantado com a recepção de que foi alvo na cidade Invicta.
O jogador esloveno chegou ontem (terça-feira) e afirma ao Maisfutebol que «as primeiras 24 horas em Portugal foram óptimas».
Depois de uma terça-feira foi destinada a testes médicos, Pavlin dedicou-se esta manhã à procura de casa no Porto. A questão, todavia, não ficou resolvida e passou para «segundas núpcias», isto é, para quando a equipa portista regressar do estágio de pré-temporada na Bélgica.
Nessa altura Pavlin, que vem do Friburgo (Alemanha), terá já a companhia da mulher e da filha, Catarina, de dois anos.
O médio esloveno parte amanhã (quinta-feira) para Ljubljana, capital do seu país, e na segunda-feira segue directo para Liège, onde se encontrará pela primeira vez com os novos companheiros de equipa.
Quem Pavlin já conhece é Pinto da Costa. O jogador guardou uma impressão «extraordinária» do presidente «azul-e-branco» após o primeiro contacto.
As palavras de Pavlin dizem tudo sobre a forma como está a viver esta nova fase da sua vida: «Sinto-me maravilhado. Estou muito feliz, porque fui muito bem recebido por toda a gente. Não há dúvidas de que o F. C. Porto é um clube acolhedor.»
Zahovic, companheiro do novo recruta portista na selecção eslovena, foi naturalmente um interlocutor muito procurado por Pavlin desde que soube que ia para as Antas.
«Ele disse-me que para triunfar no Porto teria que manter a entrega, jogar o que sei e mostrar grande profissionalismo», refere o esloveno, acrescentando que não terá grandes problemas em seguir estes passos: «Já tive uma boa experiência de disciplina e rigor no campeonato alemão. Espero, obviamente, conseguir manter tudo isso em Portugal.»
Quando defrontou Drulovic, no primeiro jogo de Eslovénia e Jugoslávia no Europeu, Pavlin ainda não sabia que seria companheiro do esquerdino. Seja como for, conta com a sua ajuda nos primeiros tempos: «Não cheguei a falar com ele porque na altura não sabia de nada, mas tenho a certeza de que nos primeiros dias, pelo menos, vou aproveitar a sua presença na equipa, pois ambos falamos servo-croata e a linguagem facilita muito as coisas.»