Pavlin «maravilhado» com o Porto

28 jun 2000, 17:34

Primeiras impressões do esloveno O novo recruta das Antas diz-se encantado com a recepção de que foi alvo na Invicta. Pavlin segue amanhã (quinta-feira) para a Eslovénia e junta-se aos companheiros na segunda-feira, já na Bélgica, onde decorrerá o estágio de pré-temporada «azul-e-branco».

Pavlin, último reforço do F. C. Porto, está encantado com a recepção de que foi alvo na cidade Invicta. 

O jogador esloveno chegou ontem (terça-feira) e afirma ao Maisfutebol que «as primeiras 24 horas em Portugal foram óptimas». 

Depois de uma terça-feira foi destinada a testes médicos, Pavlin dedicou-se esta manhã à procura de casa no Porto. A questão, todavia, não ficou resolvida e passou para «segundas núpcias», isto é, para quando a equipa portista regressar do estágio de pré-temporada na Bélgica. 

Nessa altura Pavlin, que vem do Friburgo (Alemanha), terá já a companhia da mulher e da filha, Catarina, de dois anos. 

O médio esloveno parte amanhã (quinta-feira) para Ljubljana, capital do seu país, e na segunda-feira segue directo para Liège, onde se encontrará pela primeira vez com os novos companheiros de equipa. 

Quem Pavlin já conhece é Pinto da Costa. O jogador guardou uma impressão «extraordinária» do presidente «azul-e-branco» após o primeiro contacto. 

As palavras de Pavlin dizem tudo sobre a forma como está a viver esta nova fase da sua vida: «Sinto-me maravilhado. Estou muito feliz, porque fui muito bem recebido por toda a gente. Não há dúvidas de que o F. C. Porto é um clube acolhedor.» 

Conselhos de Zahovic 

Zahovic, companheiro do novo recruta portista na selecção eslovena, foi naturalmente um interlocutor muito procurado por Pavlin desde que soube que ia para as Antas. 

«Ele disse-me que para triunfar no Porto teria que manter a entrega, jogar o que sei e mostrar grande profissionalismo», refere o esloveno, acrescentando que não terá grandes problemas em seguir estes passos: «Já tive uma boa experiência de disciplina e rigor no campeonato alemão. Espero, obviamente, conseguir manter tudo isso em Portugal.» 

Quando defrontou Drulovic, no primeiro jogo de Eslovénia e Jugoslávia no Europeu, Pavlin ainda não sabia que seria companheiro do esquerdino. Seja como for, conta com a sua ajuda nos primeiros tempos: «Não cheguei a falar com ele porque na altura não sabia de nada, mas tenho a certeza de que nos primeiros dias, pelo menos, vou aproveitar a sua presença na equipa, pois ambos falamos servo-croata e a linguagem facilita muito as coisas.»

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