Avós e tios de Émile detidos por suspeita de homicídio da criança de dois anos

25 mar, 09:07

São suspeitos de “homicídio voluntário” e “manipulação de cadáver”. Émile desapareceu em julho de 2023

Quatro pessoas foram detidas no âmbito da investigação do desaparecimento de Émile, o menino francês que desapareceu em julho de 2023 na região dos Alpes-de-Haute-Provence, anunciou o Ministério Público francês citado pelo Le Figaro.

De acordo com o jornal, dois dos detidos são os avós do menino, enquanto as outras duas pessoas são “dois dos filhos adultos” dos avós, ou seja, os tios.

Os quatro são suspeitos de “homicídio voluntário” e “manipulação de cadáver” e “estas detenções fazem parte de uma fase de verificação e comparação dos elementos e informações recolhidos durante as investigações efetuadas nos últimos meses”.

“Esta manhã, 25 de março de 2025, Philippe Vedovini e a sua mulher, avós de Émile Soleil, bem como dois dos seus filhos adultos, foram detidos por investigadores da unidade de investigação da gendarmaria de Marselha, acusados de homicídio voluntário e de manipulação de cadáveres. Estas ordens de prisão preventiva fazem parte de uma fase de verificação e comparação dos elementos e informações recolhidos durante as investigações feitas nos últimos meses”, declarou o procurador Jean-Luc Blanchon num comunicado enviado à AFP.

Segundo o magistrado, estão ainda a ser realizadas "operações forenses em vários pontos do país" e "será feita uma nova comunicação no final das operações em curso".

À AFP, a advogada dos avós confirmou apenas que estes foram detidos pela polícia. 

“Não tenho qualquer comentário a fazer”, declarou.

Émile, de dois anos, desapareceu a 8 julho de 2023 depois de ter viajado para passar as férias de verão na casa de férias dos avós maternos, na aldeia de Haut-Vernet, na região dos Alpes de Haute-Provence. Oito meses e muitas buscas depois, as ossadas do menino foram encontradas a cerca de dois quilómetros da aldeia. 

A investigação nunca foi fechada e, este ano, os investigadores da unidade “Emile” da Secção de Investigação de Marselha fizeram avanços no caso. Em março, durante uma rusga noturna a casa dos avós, foi apreendida uma grande floreira por cerca de 15 investigadores. No entanto, segundo o Figaro, análise a essa floreira não terá sido determinante para deter os quatro familiares de Émile.

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