"Acho que Costa não explicou grande coisa no debate": Rio acredita que é "maior" a probabilidade de vencer as eleições

14 jan 2022, 12:31

No dia a seguir ao debate frente a António Costa, Rui Rio considera que venceu o confronto e que "a probabilidade de ganhar é maior do que não ganhar".

Rui Rio considera que venceu o debate desta quinta-feira frente a António Costa e sente que a probabilidade de ganhar as eleições legislativas de 30 de janeiro "é maior".

"Sinto que a probabilidade de ganhar é maior do que não ganhar", afirmou.

À margem de uma visita de pré-campanha a Santarém, quando questionado pelos jornalistas se considerava ter ganho o confronto, Rui Rio foi franco: "Acho que sim". O líder do PSD prosseguiu em referir, contudo, que o debate "é essencial para esclarecer, mas não é decisivo".

"Não está ganho para mim, nem perdido para Costa", afirmou o candidato social-democrata, acrescentando: "Acho que Costa não explicou grande coisa no debate".

"António Costa teve ontem notórias dificuldades e a prova mais evidente é que tentou arranjar uma polémica em torno da classe média, porque tem noção exata que o setor da sociedade que está mais contra a governação do PS é exatamente a classe média. A classe média é a que tem levado mais pancada com a governação do PS", apontou.

Agora, segundo Rio, há ainda 15 dias para "materializar melhor" as ideias que transmitiu no debate.

Rio diz que classe média é a que tem levado "mais pancada" com governação PS

De acordo com o líder do PSD, a classe média “é a que tem levado mais pancada com a governação do PS”, sendo essa a razão da “polémica” criada pelo líder socialista no debate televisivo de quinta-feira.

“A classe média é a que tem levado mais pancada com a governação do PS, desde sempre (…), mas particularmente nestes seis anos”, disse, acusando António Costa de ter reduzido a classe média e transformado uma parte “em uma franja de pessoas mais desfavorecidas”.

Rio voltou a referir os valores do salário médio, pouco acima dos mil euros, e da mediana salarial, da ordem dos 900 euros, para frisar que a classe média, aquela cuja robustez caracteriza os países desenvolvidos, “é fraca” em Portugal.

“Ele sente isso. Ele percebe isso e tentou inventar ali uma rábula em torno da classe média, porque percebeu que, no debate, não conseguiu vincar grandemente as suas opções, ou se conseguiu elas não convencem os portugueses face aos seis anos que ele tem de governo”, acrescentou.

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