Medida preventiva determinada após aparecimento de doente em Coimbra
As Autoridades de Saúde determinaram o encerramento dos sistemas de rega da Academia Briosa, da Académica de Coimbra, na sequência da investigação ambiental após o aparecimento do caso de um doente com 'legionella', informa a Lusa.
Na passada segunda-feira, e como dá conta uma nota da Administração Regional de Saúde do Centro, citada pela agência Lusa, «deu entrada no Serviço de Urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra» um doente «com o diagnóstico inicial de pneumonia por ‘Legionella’ (doença dos legionários)».
Após o episódio, «foi identificado o risco de emissão de aerossóis contaminados no sistema de rega e num balneário da Academia Briosa – Campo do Bolão». Por isso, e por «precaução», foram fechadas as instalações, exceto os balneários e o edifício autónomo Francisco Soares, «no qual os resultados foram negativos e que por isso podem funcionar normalmente».
Quanto ao doente, internado no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), análises laboratoriais da Unidade de Saúde Pública (USP) já excluíram a maioria das fontes possíveis. Por isso, e mal seja confirmada a ausência de contaminação, as interdições serão findadas. Um trabalho conjunto que está a ser realizado pela direção da Académica OAF e pelas Autoridades de Saúde.
Como dá ainda conta a nota, podem vir a ser realizadas novas análises laboratoriais. «A ocorrência destes casos é sempre sujeita à respetiva investigação ambiental no âmbito do trabalho de rotina dos clínicos e dos médicos de saúde pública», pode ler-se no comunicado, que adianta este tratar-se, no momento, de um «caso esporádico».
A legionella, frise-se, «é uma bactéria natural dos meios aquáticos terrestes, cuja proliferação é facilitada quando a temperatura da água sem desinfeção é mantida sensivelmente entre os 25 e os 45.ºC, particularmente nos sistemas artificiais criados pelo homem».
