Liga promete resolver viagens dos árbitros às ilhas, diz APAF

14 ago 2018, 14:15
Marítimo-Santa Clara

Depois do que se passou no Marítimo-Santa Clara

Na primeira jornada da Liga portuguesa, o jogo entre o Maritimo e o Santa Clara foi arbitrado por Anzhony Rodrigues, uma solução de recurso, pois o árbitro nomeado para o jogo, Manuel Oliveira e a sua equipa de arbitragem não conseguiu voar para a Madeira.  O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Luciano Gonçalves, disse esta terça-feira que recebeu a promessa da Liga de Clubes, de que esta vai fazer tudo para resolver as questões relacionadas com as deslocações às ilhas.

«A LPFP garantiu que tudo irá fazer para que estas situações não voltem a acontecer», disse Luciano Gonçalves, em declarações à Lusa.

As queixas por parte dos árbitros, no que diz respeito às deslocações em cima da hora para os arquipélagos da Madeira e dos Açores já não são recentes, mas com esta situação a questão ganhou maiores contornos.

Em causa estão as marcações das viagens à noite, na véspera dos jogos, o que, além de impedir o devido descanso aos árbitros, não salvaguarda possíveis imprevistos, como por exemplo, de o voo poder ser cancelado. Neste caso, apesar de ter garantido a realização do jogo, através de Anzhony Rodrigues, árbitro da segunda categoria (C2), o encontro não teve recurso ao videoárbitro, uma vez que os elementos da C2 não estão credenciados pelo International Board (IFAB) para o uso do VAR.

Segundo a Lusa, os árbitros exigem da LPFP um tratamento, pelo menos, idêntico ao da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que marca as viagens para as ilhas na tarde do dia anterior aos jogos.

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