Ainda falta algum tempo para outubro mas prepare-se: preço regulado do gás, más notícias

ECO - Parceiro CNN Portugal , Ana Batalha Oliveira
2 jun 2023, 11:54
Fogão a gás (EPA)

Vem aí uma subida do preço

Os preços de venda a clientes finais do mercado regulado para os consumidores domésticos vai aumentar 0,6% a partir de outubro face aos preços atuais e 1,3% face ao ano anterior, avança o regulador.

Face ao preço médio do gás no anterior (2022-2023), os consumidores em mercado regulado registam, a partir de outubro (ano gás 2023-2024), um acréscimo médio de 1,3% no preço de venda final.

“Contudo, tendo presente a atualização trimestral, ocorrida em janeiro de 2023, os consumidores em mercado regulado irão observar, em outubro de 2023 face aos preços em vigor, um aumento médio de 0,6%”, explica o regulador.

Neste sentido, a fatura do gás para um casal sem filhos (normalmente com um consumo de 1610 kWh/ano) vai subir para os 13,69 euros, mais 15 cêntimos que em setembro deste ano. Já um casal com dois filhos (com um consumo de 3407 kWh/ano) aumenta em 10 cêntimos a fatura, para os 25,78 euros.

Já os consumidores com tarifa social beneficiarão de um desconto de 31,2% sobre as tarifas de venda a clientes finais.

Preços do mercado livre pressionados

Estão sujeitos a estas variações os cerca de 431 mil consumidores que permaneciam, no final de abril de 2023, no Comercializador de Último Recurso e que representam cerca de 4,1% do consumo nacional.

No entanto, as decisões publicadas esta quinta-feira pelo regulador podem afetar indiretamente os clientes que optam pelo mercado livre, na medida em que as tarifas de Acesso às Redes são pagas por todos os consumidores. As tarifas de Acesso às Redes nos preços de venda a clientes finais do mercado livre, com consumos superiores a 10.000 metros cúbicos por ano (essencialmente consumidores industriais) vão subir 2,9% a partir de outubro, em alta pressão, e 3,3% em média a baixa pressão.

“De referir que, o impacte total nos consumidores em mercado liberalizado depende, não apenas das tarifas de Acesso às Redes, mas também, da componente de energia adquirida por cada comercializador nos mercados internacionais”, conclui o regulador.

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