Raphinha foi o centro das atenções dos argentinos. Houve até um «minuto de silêncio» irónico
«O Brasil está morto», o currículo de Leandro Paredes contra o de Rodrygo, os “carinhos” dos argentinos a Raphinha e muito mais. A linha principal da narrativa do Clássico entre a Argentina e a Canarinha, em Buenos Aires, redonda na goleada da Albiceleste (4-1), mas houve várias peripécias que deram outra vida ao enredo.
Começando pelo fim, a festa da seleção argentina fez-se com um minuto de silêncio irónico, ao qual se seguiram cânticos que anunciavam que «o Brasil está morto».
Ao longo da partida, as câmaras apanharam Leandro Paredes a lembrar Rodrygo que tem duas Copas América e um Mundial no currículo, enquanto o brasileiro ainda não ganhou nenhuma dessas provas, e Otamendi a “pedir” a Raphinha para «falar menos».
O recado tem razão de ser. É que o antigo avançado de Vitória e Sporting, hoje no Barcelona, viralizou nas redes sociais ao repetir a frase «porrada neles!», os argentinos, está bom de ver, numa conversa tida com Romário nas vésperas da partida.
Houve ainda tempo para mais uma “exibição” do guarda-redes da Argentina, Emiliano Martínez, que dedicou um “carinho” a Raphinha e meteu-se a dar toques na bola, sem a deixar cair, na sua área.
Desta última nem o selecionador argentino, Lionel Scaloni, parece ter gostado. Mas o que há a fazer quando o coração fala mais alto? O futebol em estado puro também tem destas coisas.
