EUA. Helene já não é um furacão, é uma tempestade tropical, mas continua a ser perigosa

27 set, 13:03
Furacão Helene em Tampa Bay, Flórida, EUA (AP)

Seis estados estão em estado de emergência: Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Alabama e Virgínia. Três pessoas morreram e há danos generalizados a casas e infraestruturas

O Helene já não é um furacão e passou agora a ser uma uma tempestade tropical, segundo o National Hurricane Center. À medida que se move mais para o interior da Geórgia a tempestade perdeu intensidade mas continuam as "marés de tempestade com risco de vida, ventos e chuvas pesadas", avisa o instituto de furacões norte-americano.

Seis estados estão em estado de emergência: Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Alabama e Virgínia. Alertas de tempestade estão em vigor para 60 milhões de pessoas em 12 estados.

Helene chegou como um furacão de categoria 4 "extremamente perigoso" à região de Big Bend, na Flórida, por volta das 23:10 ET na quinta-feira (4:10 de sexta-feira em Lisboa). Tinha ventos de 225 km/hora quando chegou à costa, de acordo com o National Hurricane Center.  Os ventos e a chuva causaram danos generalizados a casas e infraestruturas.

Uma pessoa morreu em Tampa, Flórida, quando uma placa caiu sobre o seu carro. No Condado de Pasco, 65 pessoas foram resgatadas. Às 01:00 ET (06:00 em Lisboa), a tempestade chegou ao sul da Geórgia. Mais tarde, a sua intensidade reduziu para um furacão de categoria dois com ventos de 177 km/hora. Duas pessoas morreram no Condado de Wheeler, na Geórgia, devido a um tornado. Às 04:00 ET (9:00 em Lisboa), o furacão movia-se mais para o interior da Geórgia, a uma velocidade de cerca de 48 km/hora. O Centro Nacional de Furacões disse que ainda era uma "situação perigosa e com risco de vida"

A Helene já teve impactos devastadores na Flórida e na Geórgim, onde provocou a pelo menos três mortes, derrubou cabos de energia, deixando mais de 1,5 milhão de pessoas sem eletricidade, e tornou as viagens perigosas, pois as estradas estão inundadas com água, e interrompeu os serviços de emergência em alguns condados.

De acordo com o meteorologista da CNN Brandon Miller, o maior perigo para as localidades por onde o furacão passou é, agora, "um aumento no nível da água causado pelo vento forte de uma tempestade que empurra a água para a costa". O vento "literalmente junta a água do oceano e empurra-a para a terra". Quase metade de todas as mortes por ciclones tropicaissão provocadas por este fenómeno de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

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