Candidato à Presidência da República descreve o fundador do PPD/PSD como uma "figura maior" da democracia portuguesa que deixa "um legado que o decurso do tempo não vencerá"
O candidato presidencial João Cotrim Figueiredo qualificou esta quarta-feira Francisco Pinto Balsemão como “um cultor da liberdade” cuja visão e ousadia constituíram um legado “que o decurso do tempo não vencerá”.
“Mais do que fundador do PPD/PSD, primeiro-ministro ou precursor no setor dos media, Francisco Pinto Balsemão foi, ao longo de toda a vida, um cultor da liberdade”, escreveu Cotrim Figueiredo na rede social X.
Para o antigo presidente da Iniciativa Liberal, Balsemão foi uma “figura maior” da democracia portuguesa.
“A sua visão, a sua ousadia, a sua capacidade de correr riscos e de imaginar e construir um país mais livre e mais próspero inspiram-nos e constituem um legado que o decurso do tempo não vencerá”, declarou, apresentando condolências ao PSD, ao grupo de media Impressa, aos amigos e família de Pinto Balsemão.
Deixou-nos hoje uma figura maior da nossa democracia. Mais do que fundador do PPD/PSD, primeiro-ministro ou precursor no setor dos media, Francisco Pinto Balsemão foi, ao longo de toda a vida, um cultor da liberdade.
— João Cotrim Figueiredo (@jcf_liberal) October 21, 2025
A sua visão, a sua ousadia, a sua capacidade de correr riscos… pic.twitter.com/y4R6emhgha
Francisco Pinto Balsemão, antigo líder do PSD, ex-primeiro-ministro e fundador do Expresso e da SIC, morreu na terça-feira, aos 88 anos.
A notícia da morte do militante número um do PSD foi transmitida pelo presidente social-democrata e primeiro-ministro, Luís Montenegro, durante uma reunião do conselho nacional do partido, em Lisboa.
Balsemão foi fundador, em 1973, do semanário o Expresso, ainda durante a ditadura, da SIC, primeira televisão privada em Portugal, em 1992, e do grupo de comunicação social Impresa.
Em 1974, após o 25 de Abril, fundou, com Francisco Sá Carneiro e Magalhães Mota, o Partido Popular Democrático (PPD), mais tarde Partido Social Democrata PSD. Chefiou dois governos depois da morte de Sá Carneiro, entre 1981 e 1983, e foi, até agora, membro do Conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República.