Fórmula 1: Portimão na luta com a Turquia pela vaga da China

2 dez 2022, 16:42
Autódromo do Algarve (facebook)

Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) admitiu negociações para a competição regressar a Portugal já em 2023

A Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) admitiu esta sexta-feira que há negociações em curso entre o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) e a Fórmula 1 para que o Algarve acolha um Grande Prémio em 2023.

Em declarações à Lusa, o presidente da FPAK, Ni Amorim, revelou que «Portugal está na linha da frente» para poder substituir a China no calendário de 2023, depois de ter sido anunciado o cancelamento daquele GP asiático.

«No entanto, Portugal não é o único país interessado, pois a Turquia também está na corrida», revelou Ni Amorim.

O calendário de 2023 foi anunciado com 24 corridas, o mais longo de sempre, mas as restrições adotadas pela China relativas à covid-19 tornam inviável, pelo quarto ano consecutivo, a realização daquele Grande Prémio, que estava previsto para 16 de abril.

Ni Amorim admite já ter falado com o Governo sobre este assunto, mas ainda não tem uma resposta sobre um apoio estatal. «Vai depender se há verbas para Portugal receber o GP. As taxas são caras, mas o retorno justifica o investimento», diz o presidente da FPAK.

Os valores cobrados pelos promotores do campeonato variam de país para país, mas, durante a pandemia, segundo revelou Ni Amorim, a taxa de participação no campeonato rondava os 30 milhões de euros. «Atualmente não sei quais os valores pedidos, mas ainda não se chegou a essa fase da negociação», frisou.

Esclarecendo que a decisão vai depender da disponibilidade do Governo «para abraçar este projeto», garante que «a Federação fará o que lhe compete para ajudar o AIA a viabilizar este projeto», pois «seria muito bom para o país e para o desporto motorizado».

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