Dirigentes da FIFA acusados de subornos para Mundiais de 2018 e 2022

7 abr 2020, 12:48
Mundial no Qatar

Procurador-geral de Brooklyn considera que dirigentes terão sido pagos para votar a favor da realização das provas na Rússia e no Catar

De acordo com o procurador-geral de Brooklyn, Richard Donoghue, vários dirigentes da FIFA receberam subornos para votar a favor da realização dos Mundiais de 2018 e 2022 na Rússia e Catar, respetivamente.

O documento da acusação acusa Jack Warner, antigo presidente da CONCACAF, que terá recebido cinco milhões de dólares para escolher a Rússia como local para o Mundial 2018.

Entre os nomes visados por Richard Donoghue está também Rafael Salguero, na altura, presidente da Federação de futebol da Guatemala, que terá recebido um milhão de dólares para votar a favor da Rússia. 

O pagamento a Warner e Salguero, segundo o procurador-geral, foi realizado através de uma rede complexa de intermediação de empresas. 

Quanto ao Mundial 2022, no Catar, os nomes visados neste escândalo são Ricardo Teixeira, antigo presidente da Confederação Brasileira e Nicolas Leoz, ex-presidente da CONMEBOL, que faleceu em agosto do ano passado.

Recorde-se que já não é a primeira vez que existem desconfianças em relação a uma manipulação de resultados na atribuição dos Mundiais da Rússia e Catar, mas esta é a primeira vez que a justiça de um país, neste caso dos Estados Unidos, assume de forma oficial que terão existido ilegalidades nas respetivas atribuições.

Relacionados

Patrocinados