Entre festas e ajuntamentos confirmados ou por confirmar, esta é a 17.ª vez que o primeiro-ministro se vê envolvido em polémicas do género. Desta vez, Downing Street confirma mesmo o evento, mas diz que Boris Johnson esteve presente menos de 10 minutos
As polémicas com festas parecem não largar o primeiro-ministro do Reino Unido. De festa em festa, e em mais um episódio do já apelidado "Partygate", sabe-se agora que Boris Johnson terá organizado um ajuntamento em junho de 2020, na altura do primeiro confinamento, quando as regras no país eram bem apertadas, sendo que aquele era um dos locais onde a covid-19 atacava com maior severidade.
De acordo com uma notícia divulgada pela ITV News, e que está a ter repercussão nos meios de comunicação britânicos, o chefe do governo terá recebido mais de 30 pessoas no número 10 de Downing Street, onde as regras então aplicadas não se terão verificado, desde logo a proibição de ajuntamentos sociais no interior de edifícios.
A mulher do primeiro-ministro britânico, Carrie Johnson, terá ajudado a organizar o evento, do qual Boris Johnson não teria conhecimento, uma vez que terá sido uma festa surpresa.
Ainda segundo a ITV News, Boris Johnson teve as seguintes declarações nove dias antes da festa: "Continuem a mostrar contenção e respeitem as regras que estão designadas para nos mantermos seguros".
O evento, ocorrido a 19 de junho, decorreu na principal sala de reuniões do edifício.
De acordo com o jornal The Guardian, Downing Street confirma o evento, mas diz que Boris Johnson só esteve presente menos de 10 minutos.
Entre confirmados e não confirmados, este é o 17.º evento que relaciona Boris Johnson com festas ou ajuntamentos em alturas em que o mesmo não era possível durante a pandemia.
Já no fim da tarde desse dia, amigos da família Johnson terão estado na parte de cima da residência oficial do primeiro-ministro, numa nova quebra das regras em vigor.
Curiosamente, e antes de se saber deste novo caso, a BBC escrevia que Boris Johnson entrava numa semana decisiva, precisamente por causa das constantes festas que têm sido relacionadas com o primeiro-ministro.
