Benfica: promessa que ofuscava Rúben Dias e Renato Sanches joga nos distritais

22 set 2021, 16:58
Benfica

Ferro foi desafiado a recordar um nome que não chegou a um nível alto no futebol sénior

O Benfica assinala esta quarta-feira o 15.º aniversário do centro de estágio do clube encarnado no Seixal.

Ferro (nascido em 1997), Gonçalo Ramos (2001) e Paulo Bernardo (2002) juntaram-se na BTV para recordar o percurso nos escalões de formação do Benfica e o dia a dia no Seixal.

Durante a conversa, o defesa-central foi desafiado a nomear um jogador que prometesse bastante sem ter conseguido chegar a um nível alto no futebol sénior.

«Na minha geração, em iniciados, só falavam dele: o Fábio Novo. Fomos campeões nacionais e não havia Rúben Dias, Renato Sanches, Ferro, Diogo Gonçalves. Quer dizer, havia, mas só falavam do Fábio, que ia ser um grande ponta-de-lança. Por uma razão ou por outra, dois anos depois começou a cair. Ainda mantenho contacto com ele e, neste momento, joga na distrital, seguiu outro rumo, porque as coisas não deram certo», recordou.

Fábio Novo tem 24 anos e cumpre a terceira época na Ovarense, que disputa o Campeonato de Elite da Associação de Futebol de Aveiro.

No início de 2018, em conversa com o Maisfutebol, o avançado recordou o seu trajeto no Benfica e revelou que esta a tirar um curso de cabeleireiro, para abrir novas portas.

O avançado Gonçalo Ramos também falou sobre uma das maiores promessas da sua geração.

«Na minha geração era o Iuri Tavares. Até aos iniciados e primeiro ano de juvenis, só se falava dele. Ganhava os torneios praticamente sozinho. Pegava na bola, fintava todos e pronto, eram golos ou assistências. Por várias razões, tinha muitas lesões, estava várias vezes doente, acabou por cair um pouco. Mas ainda joga, está no V. Guimarães», salientou.

Iuri Tavares, extremo de 20 anos, saiu do Benfica para o V. Guimarães no início de 2020. Atualmente, representa a equipa de sub-23.

De resto, Francisco Ferreira, conhecido como Ferro, recordou a sua longa ligação ao Benfica e ao Benfica Campus, iniciada em 2011: «Lembro-me do primeiro dia, um misto de emoções, vim para o Benfica e deixava o núcleo familiar. Lembro-me que às segundas-feiras, normalmente o dia de folga, vínhamos todos para cá fazer peladinhas.»

«A minha referência era o Luisão, olhava para ele porque era da minha posição, por ser o capitão, por ter a mística que tem», salientou Ferro, salientando ainda que foi «apanha-bolas num jogo da Champions frente ao Barcelona».

Se Ferro foi de Oliveira de Azeméis para o Seixal em 2011, Gonçalo Ramos chegou do Algarve em 2013.

«Lembro-me bem desses jogos que o Ferro falou, eram no antigo campo 2 e com jogadores dos juniores aos infantis. Os dois mais velhos começavam a escolher e tinha de ficar tudo misturado», disse.

Gonçalo Ramos, que joga como avançado mas passou por outras posições no terreno de jogo, teve várias referências. «Gostava do Cardoso, do Enzo Pérez, do Witsel. Andei sempre a saltar de posição para posição», lembrou.

Paulo Bernardo, o mais novo, nasceu em Almada e fez todo o seu percurso no Benfica.

«Comecei nas escolinhas, com seis anos, e vivi sempre com os meus pais. As minhas referências eram do meio-campo, o Enzo Pérez e, dos jogadores que vieram da formação, o André Gomes e o Renato Sanches», atirou o jovem, de 19 anos.

 

 

 

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