Direção-Geral de Alimentação e Veterinária insiste que os lotes de chocolates Kinder associados a um "foco epidemiológico" responsável por pelo menos 150 casos de Salmonela na Europa não chegaram a Portugal. Mas a investigação continua
A investigação que está a ser conduzida pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária ao lote de chocolates Kinder associados a casos de salmonela continua a indicar que os produtos contaminados não chegaram a Portugal, garante fonte da autoridade à CNN Portugal.
A mesma fonte adiantou ainda que, até ao momento, "não existem outros desenvolvimentos" que permitam concluir que os chocolates Kinder contaminados tenham chegado a Portugal. Ainda assim, a autoridade mantém a investigação integrada na Rede de Alerta Rápido de Alimentos e Alimentos para Animais e com o envolvimento da Direção-Geral de Saúde.
Entre os produtos em causa estão, os chocolates Kinder Surprise em formato de 20 gramas, o Kinder Schoko-Bons com prazo de validade entre o final de abril e o final de agosto, o Kinder Happy Moment e o Kinder Mix com prazo de validade até final de agosto, em diferentes formatos.
De acordo com a Autoridade Europeia de Segurança dos Alimentos (EFSA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, os chocolates terão sido fabricados na Bélgica e terão estado associados a um total de 150 casos de salmonela detetados em nove países europeus: Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Irlanda, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos e Suécia.
Os casos ocorreram principalmente entre crianças com menos de dez anos, acrescentaram ambas as autoridades num comunicado conjunto, acrescentando que no centro do “foco epidémico” está uma unidade de produção belga de uma fábrica na cidade de Arlon que foi encerrada temporariamente.
A fábrica, de acordo com a Ferrero - produtora dos chocolates, deverá reabrir “quando voltar a ser certificada pelas autoridades de saúde”. A salmonelose, provocada pela bactéria salmonela, causa sintomas semelhantes aos de uma gastroenterite por vezes aguda: febre ligeira, vómitos, cólicas intestinais e diarreia. Não há registo de vítimas mortais, até agora.
