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Analista de segurança e defesa

O arsenal económico de Trump: a interromper conflitos globais além do Médio Oriente

14 out, 17:21

Uma Estratégia Inovadora: Pressão Económica como Arma para a Paz em Tempos Multipolar

Introdução: Trump e a Virada Económica na Geopolítica

Donald Trump, no seu segundo mandato iniciado em 2025, revolucionou a diplomacia americana ao usar o "poder económico" para resolver conflitos que vão além do Médio Oriente. A sua abordagem pragmática e rápida, baseada em sanções e incentivos, acelera acordos em disputas na Ásia, África e Europa. Trump critica a ONU por falhar em promover a paz, especialmente em um ano com mais conflitos que nas últimas duas décadas. Essa estratégia resolve dores como guerras intermináveis, oferecendo estabilidade duradoura por meio da economia. Vamos analisar os casos principais de forma didática.

O Acordo Arménia-Azerbaijão: Oleoduto e Bypass Russo

Em agosto de 2025, Trump mediou o acordo entre Arménia e Azerbaijão em Washington, encerrando décadas de hostilidades. O pacto viabiliza a "Trump Route", um oleoduto do Mar Cáspio que passa pela Arménia até a Turquia e Europa, bypassing a Rússia e enfraquecendo a influência de Moscovo. Historicamente, a Rússia apoiava a Arménia por interesses estratégicos, mas agora a paz é ancorada em benefícios económicos. Os EUA garantem a segurança de fronteiras, e o acordo inclui 17 pontos de cooperação. A dúvida comum - se o conflito realmente acaba - é respondida: sim, com lucros mútuos transformando rivais em parceiros.

Ucrânia: Bloqueio Económico Contra a Rússia

Trump encontrou Vladimir Putin em 2025 para pressionar um bloqueio às exportações russas de petróleo, que sustentam a guerra. A Europa, comprando 1,1 mil milhões de euros em combustível russo, é culpada por financiar o conflito, segundo Trump. Ele autorizou mísseis de longo alcance para a Ucrânia atingir alvos russos, promovendo "paz pela força" com economia no centro. Zelenskiy aceitou neutralidade fora da NATO, com Trump garantindo a segurança ucraniana. O conflito iniciado em 2022 pode acabar em meses, aliviando a dor de uma possível escalada nuclear: a dissuasão económica previne riscos maiores.

Índia-Paquistão: Cessar-Fogo Rápido com Pressão

O conflito entre Índia e Paquistão escalou em 2025 com mortes e ataques, mas Trump convocou os líderes e usou tarifas e sanções para forçar uma trégua em horas. A disputa em Caxemira e Sir Creek parou, evitando o que o Paquistão chamou de "devastação cataclísmica". Embora a Índia negue mediação externa, Trump reivindica o crédito. Essa pressão econômica une rivais nuclearizados, demonstrando que a diplomacia rápida funciona e previne guerras maiores.

Egito-Etiópia: Resolução do Nilo com Arbitragem

A disputa pela Represa do Renascimento Etíope (GERD) intensificou-se em 2025, com a Etiópia enchendo o reservatório e o Egito acusando de inundações no Nilo. Trump interveio com incentivos econômicos, propondo arbitragem internacional e garantindo acesso portuário via Somália. O Egito, que ameaçava ação militar, recuou, resultando em um acordo que equilibra recursos hídricos e energia. Trump criticou: "É estúpido financiar uma represa sem pacto". Essa resolução hidrelétrica promove uma paz sustentável.

Outros na Ásia: Acordos Menos Divulgados

Trump cita vários acordos na Ásia, como a resolução de fronteiras entre Camboja e Tailândia, acelerada por sanções. Com a Coreia do Norte, o diálogo econômico reabriu, pressionando a China via tarifas. O foco em comércio, não só em mísseis, traz estabilidade a uma região multipolar, mostrando que a economia pode superar tensões históricas.

Desafios e Críticas: Sustentabilidade da Estratégia

Críticos veem expansionismo em interesses como Gronelândia e Panamá, com riscos de escalada contra a China, que busca hegemonia até 2049. Trump responde: "Paz pela força económica". Essa abordagem resolve a dor do multilateralismo ineficaz, provando que ação direta vence negociações prolongadas.

Um Mundo Mais Pacífico: Legado de Trump na Diplomacia Económica

Trump prova que a economia pode interromper guerras, transformando rivais em aliados por meio de acordos práticos. A dor de instabilidade global é resolvida: o futuro é multipolar, mas estável, onde a paz não é utopia, e sim uma estratégia eficaz e comprovada.

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