Comerciantes denunciam aumento da violência na zona onde ocorreu o assalto, no Feijó
Um homem foi morto a tiro, na noite desta sexta-feira, no Feijó, concelho de Almada, na sequência de uma tentativa de assalto à mercearia de que era proprietário.
De acordo com informações recolhidas pela CNN Portugal, dois jovens, com idades entre os 16 e 17 anos, entraram no estabelecimento vestidos de preto e encapuzados, com o objetivo de o assaltar. Após a ação, os suspeitos tentaram fugir do local, mas o proprietário da loja correu atrás deles.
Foi nesse momento que um dos jovens se virou e disparou três tiros contra o comerciante, atingindo-o mortalmente. A mulher da vítima e a filha menor assistiram a toda a situação.
Os autores do crime colocaram-se em fuga imediatamente após o ataque.
Apesar da rápida intervenção da equipa da VMER/INEM, o homem não resistiu aos ferimentos e foi declarado o óbito no local. A PSP tomou conta da ocorrência e comunicou de imediato os factos ao Ministério Público.
As câmaras de videovigilância da funerária em frente captaram as imagens, que estão sob a alçada da Polícia Judiciária, que está agora a conduzir a investigação, uma vez que a situação envolve uma arma de fogo.
O caso ocorre apenas dois meses depois de um assalto a uma barbearia situada ao lado da mercearia. De acordo com vários comerciantes da zona ouvidos pela CNN Portugal, os episódios de violência e criminalidade têm-se tornado cada vez mais frequentes na área.
Na mesma noite do homicídio que ocorreu no Feijó, Almada, a PSP foi acionada para outras duas situações graves a envolver armas de fogo.
Primeiro, em Corroios, Seixal, um homem foi atingido a tiro numa perna, e sofreu ferimentos na coxa. A vítima teve de ser transportada de ambulância, até ao hospital mais próximo.
Em Loures, um jovem, de 19 anos, foi baleado a partir de um carro, que entrou na Quinta do Mocho, a grande velocidade. Os ferimentos também numa perna levaram a vítima a ser assistida, no Hospital de S. José.
Nas duas situações, a PSP comunicou os factos ao Ministério Público, e à Polícia Judiciária.
