Vítor Bruno analisou vitória frente ao Farense
O FC Porto venceu o Farense por 2-1, mas apesar do desperdício revelou facilidade em criar oportunidades. Em comparação com a época passada, está esta equipa mais apetrechada para contornar as dificuldades dos blocos baixos?
À questão do Maisfutebol, na conferência de imprensa pós-jogo, Vítor Bruno respondeu de forma cautelosa, evitando comparações com Sérgio Conceição.
«Em relação aos blocos baixos, cabe-me falar deste ano», começou por dizer, acrescentando: «Se não visse 12, 13, 14 ocasiões de golo claras, aí ficava preocupado. Atenção, que o Farense não veio com aquele bloco tão baixo como muitas equipas fazem. Soubemos interpretar os caminhos para chegar à baliza: chegámos em organização ofensiva, de uma forma direta a atacar espaços, a partir de combinações de bola parada. Se analisarem o jogo, veem que muitas vezes faltou apenas o xeque-mate final.»
Vítor Bruno salientou ainda o papel dos jogadores que lançou do banco no decorrer do jogo: Samu, Martim Fernandes, André Franco e Gonçalo Borges.
«De fora vieram tiros certeiros. Não foi só o Samu, por ter feito o golo, mas os quatro que entraram. A base de intenções está lá. Eles sabem o que pedimos com determinado tipo de nuance: com o Franco mais baixo ou mais alto, o Nico como duplo pivot ou mais perto do avançado, quando o Gonçalo Borges ou o Pepê estão em campo. A partir daí, é perceber o jogo e saber o que está a pedir. Umas vezes acertamos, outras não. É inglório falar de 2-1 num jogo que podia ter sido seis, sete, oito…»