FC Porto com 90,5 milhões de mais-valias em vendas e recorde por Vitinha

13 out 2022, 08:45
2000: Vitinha (93 pontos)

Negócio pelo médio transferido para o Paris Saint-Germain foi o mais lucrativo da história dos dragões

As vendas dos passes de futebolistas em 2021/22 geraram mais-valias de 90,5 milhões de euros (ME) à SAD do FC Porto, segundo o relatório e contas divulgado na tarde de terça-feira, pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A administração do FC Porto alcançou mesmo o negócio mais lucrativo da sua história, com a mudança do médio internacional português Vitinha para o Paris Saint-Germain, por 41,5 milhões de euros, que proporcionou mais-valias de 35,476 milhões de euros.

A saída do avançado Fábio Vieira para os ingleses do Arsenal entra diretamente para o segundo lugar do ranking: entraram 28,864 milhões de euros nos cofres da sociedade presidida por Pinto da Costa, já depois de descontos sob o montante total de 35 milhões de euros.

Já o colombiano Luis Díaz e o mexicano Jesús Corona conferiram mais-valias de 24,918 milhões de euros e 713.991 mil euros, respetivamente. O colombiano saiu a meio da última época para o Liverpool numa transferência feita por 45 milhões de euros e o mexicano, também a meio de 2021/22, para os espanhóis do Sevilha, num negócio de três milhões de euros.

No plano das aquisições, o FC Porto passou a deter a totalidade dos direitos económicos do defesa Fábio Cardoso (ex-Santa Clara, 2.146 milhões), do médio sérvio Marko Grujić (ex-Liverpool, 9.375 milhões) e do avançado brasileiro Galeno (ex-Sporting de Braga, 9.017 milhões).

Os dragões compraram ainda 90 por cento do defesa brasileiro Wendell (ex-Bayer Leverkusen, por 3.973 milhões) e metade do passe do médio Bruno Costa (ex-Portimonense, 2.616 milhões).

Foram também notadas perdas por imparidade na ordem dos 4,719 milhões de euros, relacionadas sobretudo com o valor do passe do japonês Shoya Nakajima, cuja desvinculação em setembro permitiu assinar pelos turcos do Antalyaspor.

Já os encargos da SAD com serviços de intermediação de futebolistas ascendiam em 30 de junho de 2022 a 14,176 milhões de euros, incindindo, entre outros casos, na «renovação de Otávio, nas aquisições de Pepê, Mehdi Taremi, Zé Luís ou Nakajima e na venda de Luis Díaz».

Ao lucrar 20,765 milhões de euros na época 2021/22, o FC Porto registou o segundo melhor resultado líquido consolidado de sempre e prepara-se, segundo o administrador Fernando Gomes, para sair do regime de fair-play financeiro da UEFA, que já vigora desde junho de 2017.

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