Fica em prisão preventiva mais um suspeito do ataque a adeptos do FC Porto

27 out, 15:07
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Trata-se de um elemento dos “casuals” das claques do Sporting alegadamente envolvidos no ataque com cocktails molotov a adeptos do FC Porto, no último dia 10 de junho. É o sétimo elemento do grupo em prisão preventiva

Ficou em prisão preventiva um dos elementos dos “casuals” das claques do Sporting alegadamente envolvidos no ataque com cocktails molotov a adeptos do FC Porto, no último dia 10 de junho, que tinha detido na sexta-feira.

É o sétimo elemento do grupo que realizou o ataque a adeptos do FC Porto em prisão preventiva, no processo coordenado pela procuradora Felismina Carvalho Franco, do DIAP de Lisboa.

"O agora detido, de 24 anos, encontrava-se em fuga às autoridades policiais desde o cometimento dos crimes e faz parte de um grupo constituído por cerca de 10 homens, com idades compreendidas entre os 20 e os 30 anos, que, no final de uma competição desportiva, resolveram planear a abordagem violenta e agressiva a um grupo mais restrito de adeptos de uma claque do clube opositor", explicou a PJ no comunicado sobre a detenção.

A polícia acrescentava que "após o conhecimento da notícia dos crimes identificou, localizou e deteve três dos suspeitos, entretanto sujeitos à medida de coação de prisão preventiva".

"Em diligências subsequentes, a investigação veio a identificar e localizar, a 23 de setembro, mais quatro suspeitos de comparticipação na prática dos crimes, tendo sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva a três dos quatro suspeitos", acrescenta a nota.

ataque remonta a 10 de junho, quando o grupo, no final de um jogo de hóquei em patins entre o Sporting e o Porto, “abordou violenta e agressivamente um grupo mais restrito de adeptos de uma claque do clube opositor, que se fazia transportar num veículo automóvel parado, momentaneamente, junto a um semáforo na zona do Lumiar”. Os cinco ocupantes do carro foram, segundo a PJ, “agredidos com violência” e os vidros do carro foram partidos e “lançados para o seu interior artefactos pirotécnicos que provocaram um incêndio que acabou por destruí-lo totalmente”.

Além das agressões, as cinco pessoas que seguiam no carro sofreram queimaduras e precisaram de ser encaminhadas para o hospital.

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