Conceição: «Não quero entrar por aí, senão dizem que quero ser selecionador»

Ricardo Jorge Castro , Olival, Vila Nova de Gaia
7 dez 2022, 12:47
FC Porto-P. Ferreira

Treinador do FC Porto brinca entre elogios à seleção e frisa que ficou encantado por ver Portugal perceber o que o jogo contra a Suíça precisava

O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, deixou vários elogios à prestação de Portugal pela goleada à Suíça, por 6-1, nos oitavos de final do Mundial 2022, na terça-feira, referindo mesmo que ficou encantado com a forma como a equipa percebeu o que estava a ser preciso em campo.

No lançamento do jogo da Taça da Liga, ante o Desportivo de Chaves, marcado para as 19 horas de quinta-feira, Conceição sublinhou ainda pormenores de João Félix, Bernardo Silva, Bruno Fernandes e dos seus jogadores no FC Porto, Otávio, Pepe e Diogo Costa, rotulando estes como «três pilares».

«É dar os parabéns ao Fernando Santos e a todo o grupo de trabalho, jogadores e pessoas que compõem esse grupo, pela excelente exibição. Agora é pensar no próximo. Talento penso que não é necessário, está lá e ontem foi uma boa demonstração, não só desse talento individual, mas principalmente como equipa. Foi bastante solidária, muito presente e a perceber muito bem o que o jogo precisava, isso encantou-me nesse sentido», começou por dizer, em conferência de imprensa.

«Eu, como treinador, olhar para o que foi a ocupação de espaços de João Félix, Bernardo Silva, Bruno Fernandes e Otávio… Olhamos para o Otávio, para o Pepe e para o Diogo Costa e estamos a ver três pilares que são equilíbrio fantástico à seleção, mas não quero entrar por aí, senão começam a dizer que eu quero selecionador (risos) por dar bitaites ao Fernando Santos e não é nada disso, é pela paixão e alegria em ver a seleção desta forma», concluiu.

Na parte inicial da resposta, ao ser questionado sobre se a exibição de Portugal frente à Suíça entrava para o topo das melhores exibições da seleção, Conceição respondeu com o Europeu de 2016 e a possibilidade de ganhar o Mundial 2022.

«Acho que no quadro de honra está a nossa final do Europeu. É a tal geração. Dizem que eu pertenci à geração de ouro, mas geração de ouro é essa e esta que agora tem possibilidades de ganhar o Mundial. Acho que quem ganha é que fica na história. Quem anda lá perto, normalmente não fica», referiu.

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