Conceição explica Danny Loader e se Pepê pode ser um «Otávio 2.0»

Ricardo Jorge Castro , Estádio Municipal de Aveiro, Aveiro
31 jul 2022, 00:17

Supertaça: FC Porto-Tondela, 3-0 (reportagem)

Declarações do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Aveiro, após a conquista da Supertaça ante o Tondela, com um triunfo por 3-0:

[Se Pepê pode ser um “Otávio 2.0”] «O Pepê foi uma situação pensada, a ocupação de espaço do Danny também foi pensada, mas jogámos assim a fase final do campeonato passado, muitas vezes o Fábio Vieira a fazer o papel que o Danny fez hoje e jogando praticamente num losango central no setor intermédio, com os dois homens mais avançados numa ocupação de espaço diferente, com o sentido de condicionar ao máximo a dinâmica do adversário quando tinha bola e conseguimos bem, não só nessa pressão sobre o adversário. Acho que fomos uma equipa humilde, com bom espírito. Com bola, conseguimos criar problemas ao Tondela e não era fácil. Os jogadores estão de parabéns, quase tudo o que foi trabalhado e pedido foi respeitado.»

[Titularidade do Danny Loader:] «O onze que entrou, assim como todos os que entraram, era o onze que eu achava que mais garantias dava para iniciar o jogo. O jogo tem 90 e poucos minutos e vamos mexendo à medida que vai passando o tempo e ajustando algumas situações. Trabalhamos durante a semana e diariamente essa avaliação é feita dentro do conjunto de características que eu quero que o jogador tenha.»

[Se a ocupação de espaços de Danny Loader, Pepê ou Taremi pode dar mais riqueza tática à equipa:] «O Danny no ano passado foi utilizado, não com regularidade, mas conhecemos os jovens que temos à disposição, trabalhamos muitas vezes juntos a equipa principal com a B e se olharem para a equipa inicial, só ele é que não fazia parte da equipa do ano passado. Acho que os que jogaram conhecem muito bem toda uma dinâmica, como demonstraram hoje com aquilo que nós queríamos. O Danny… às vezes somos culpados também, os treinos são fechados, há pouca informação nesse sentido, mas para ele jogar naquela posição era porque eu tinha a certeza que ele cumpria na perfeição o que queríamos. Depois, pode sair muito bem um drible, menos bem um gesto técnico, mas sabia que ele ia dar uma resposta positiva. Os outros já são conhecedores do que quero de uma forma mais profunda, porque já trabalham há muito tempo comigo.»

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