Conceição alerta para Chaves: «Por vezes temos dissabores»

Ricardo Jorge Castro , Olival, Vila Nova de Gaia
7 dez 2022, 13:12
Sérgio Conceição no FC Porto-Benfica

Treinador do FC Porto perspetiva «jogo muito difícil» e lembra o que já aconteceu nesta Taça da Liga. «Desculpem o termo: não é tanga. Estou a dizer o que sinto, é preciso o FC Porto estar no seu melhor»

O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, mostrou algumas cautelas ao perspetivar a deslocação a Chaves na quinta-feira (19 horas), para a segunda jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Num jogo que é decisivo para as duas equipas – uma eventual vitória deixa uma delas na liderança com quatro pontos, afastando outra da hipótese de lutar pelos quartos de final – o técnico dos dragões frisou que a motivação de uma equipa teoricamente não tão forte, ao jogar em casa um duelo deste cariz, pode ser diferente para melhor.

«Acho que por si só as equipas teoricamente não tão fortes como os candidatos ao titulo, por tendência em casa tendem a dar um bocadinho mais perante o seu publico. É uma questão, com certeza, de cabeça. Eu também treinei clubes como o Chaves, com massas adeptas interessantes, em que em casa os jogadores por tendência se galvanizam mais», começou por dizer, questionado pelo Maisfutebol, em conferência de imprensa.

«Ao longo destes anos fui observando e naturalmente que é isso e por vezes os clubes e nós, FC Porto, temos alguns dissabores porque essa motivação e vontade de estar no jogo e ganhar o jogo equilibra com o ter jogadores tecnicamente mais evoluídos. Melhor só plano teórico, depois é preciso demonstrar em campo que somos melhores e nesse sentido espero um jogo muito difícil, mas, desculpem o termo, não é tanga. Estou a falar o que sinto, é preciso o FC Porto estar no seu melhor», afirmou, ainda, lembrando o que já aconteceu na presente edição da Taça da Liga. Os dragões, recorde-se, já empataram em casa com o Mafra, da II Liga (2-2).

«O Torreense esteve ganhar em casa do Estoril, o Mafra esteve a ganhar ao Vizela, mas vemos um grande equilíbrio e não há grande diferença, sinceramente, entre equipas da I e II Liga. Há bons jogadores, boas equipas técnicas. Nós preparamos o jogo, sentimos o grupo bem e motivado e depois chegamos ao jogo e as coisas não saem, claramente por algum demérito ou muito demérito nosso, mas também por mérito do adversário, que fez aqui um excelente jogo», disse ainda, em alusão ao encontro com o Mafra.

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