Vítor Bruno vincou a vontade de superar a derrota em Alvalade e recuou à infância
Na antevisão à receção ao Farense, a contar para a quinta jornada da Liga, Vítor Bruno escondeu as escolhas para o «onze». Em conferência de imprensa, na tarde deste sábado, o treinador do FC Porto sublinhou a importância do trabalho durante a interrupção competitiva.
«Quem ficou na pausa poderá ser escolhido. Quem teve estas duas semanas de trabalho estará mais habilitado a dar uma boa resposta. Há jogadores internacionais que, quando regressam, conseguem mudar o “chip” e mostram-se preparados. Para outros houve um romper da adaptação inicial.»
«As decisões estão praticamente tomadas, mas não as vou relevar. Sou fiel ao trabalho dos jogadores, sou pouco tolerante à falta de compromisso. Felizmente, não tenho esse mal», explicou.
Face à insistência dos jornalistas, o treinador do FC Porto esboçou um sorriso: «Reforços? Estão muitos convocados. O Samu e o Gül, de 20 e 19 anos, irão para campo quando sentir que poderão acrescentar valor».
Na memória de Vítor Bruno permanece a derrota no «Clássico», em Alvalade (2-0), algo que o timoneiro dos dragões usa como combustível.
«Após uma derrota, a nossa vontade é atacar de imediato o jogo seguinte. Não queremos entrar em agonia para lá de 24 horas. Foi duro, uma sensação que permanece, mas fomos enérgicos no trabalho do dia a dia. Fizemos mira ao Farense», relatou.
Por fim, e questionado quanto ao horário da partida (15h30), Vítor Bruno recuou nas décadas.
«É um horário apelativo. Recorda-me da infância, quando acompanhava a Académica de Coimbra. Levava bandeirinhas pretas e brancas, num estádio cheio. O futebol deverá promover o vínculo nas famílias», concluiu.
O FC Porto receberá o Farense, lanterna vermelha, na tarde deste domingo. Na procura de se aproximar do Sporting, os dragões integram o «pelotão» no segundo lugar.
Este será mais um jogo da Liga para acompanhar no Maisfutebol.