Anselmi e o Palmeiras: «Espero um duelo intenso e competitivo»

David Marques , Enviado-especial aos Estados Unidos
15 jun, 03:19

Treinador do FC Porto reconheceu que não há muita margem de erro no Mundial e mostrou-se feliz pelo privilégio de estar na primeira edição da prova neste formato. Metas? «FC Porto tem de competir como o símbolo exige»

Martín Anselmi considerou que o Palmeiras-FC Porto vai ser intenso e que os azuis e brancos vão ter pela frente uma das melhores equipas da América do Sul, mas lembrou também a história do FC Porto, da qual se quer fazer valer para entrar com o pé direito no Mundial de Clubes.

«Conheço a grandeza de um clube como o Palmeiras. Vai ser um duelo intenso, tem um grande treinador que conquistou muitos títulos pelo Palmeiras. Nesta fase de grupos, cada jogo é muito importante porque não há muita margem de erro. Espero um duelo intenso, competitivo e com duas equipas que seguramente vão pensar nos três pontos», começou por projetar, em conferência de imprensa, na antevisão ao jogo com a equipa brasileira.

«Já defrontámos várias vezes equipas brasileiras. Nunca defrontei o Palmeiras e o Abel, mas ele conhece bem o futebol português e nós conhecemos bem o brasileiro. Mas, independentemente de nos conhecermos, creio que teremos pela frente um grande treinador que nos estudou o máximo possível e que tem o seu plano de jogo. E nós fizemos o mesmo», acrescentou.

«Estamos preparados. Também queremos pensar em nós e na nossa essência, que passa por controlar o jogo, recuperar a bola o mais rapidamente possível, pensar na baliza adversária, ser protagonistas e competitivos e buscar os três pontos. E quanto mais tempo tivermos a bola, menos danos nos fazem, por isso vamos tentar controlar o jogo com bola.»

Anselmi mostrou-se feliz pela possibilidade de participar no Mundial de Clubes, no qual vai poder defrontar equipas de outras latitudes com diferentes treinadores e ideias distintas, o que reconheceu ser enriquecedor. «Quando alguém sonha ser treinador, sonha em viver e desfrutar de momentos como este. Tocou-me estar em finais na América do Sul, em estádios magníficos, em finais no México e sem dúvida que estar no Mundial de Clubes, a representar e a defender um clube tão importante, com tantos títulos e campeão do Mundo como o FC Porto numa competição desta envergadura, é especial. Ainda para mais por ser a primeira. Vamos ter a sorte e privilégio de jogá-la», vincou.

O treinador do FC Porto não quis traçar metas para o Mundial de Clubes, isto apesar de ter dito recentemente – e insistido agora – que gostaria de ficar até ao último dia. «Gosto de pensar no jogo de amanhã. Olhar para o futuro desvia-nos do presente, do que podemos controlar. Mais importante do que o futuro é o jogo de amanhã e assim sucessivamente. Traçar metas seria estar a colocar limites em nós próprios. O FC Porto tem de competir como tem de ser, como o símbolo exige. Veremos até onde chegamos. Claro que gostávamos de ficar até ao último dia», rematou.

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