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Farioli "não arriscou nada" e o FC Porto "teve medo de perder" contra um Benfica com "dedo de treinador". O Clássico por Rui Santos

6 out, 22:42

Jornada que deixou tudo na mesma fica marcada por um Benfica que conseguiu sobreviver à "máquina trituradora"

A jornada das primeiras decisões foi o mais inócuo que podia ser. Foi, como lhe chama Rui Santos, “a jornada-flop”, já que nenhum dos três grandes conseguiu tirar proveito, mantendo-se tudo igual na frente.

Depois de o Sporting ter sido surpreendido com um golo ao cair do pano a jogar em casa com o SC Braga, FC Porto e Benfica entraram com missões diferentes.

Os dragões sabiam que acabariam sempre em primeiro lugar, enquanto as águias deixavam de ver um rival galgar metros.

Talvez por isso, nenhuma das equipas que foram a campo no Clássico assumiu especial risco, mostrando-se satisfeitas com o empate, que acabou por deixar tudo na mesma.

Rui Santos viu “respeito” de ambos os lados, de Francesco Farioli e de José Mourinho, mas não encontrou no Clássico mais do que isso. “Falou mais alto” uma equipa com “dedo de treinador”, como já é o Benfica de José Mourinho.

“Farioli não foi audaz, não arriscou nada… a colocação de Mora aos 90 minutos, com 0-0 no marcador, diz tudo: foi mais demora… do que Mora”, acrescenta, notando uma ausência de aproveitamento por parte do FC Porto, que “teve medo de perder”.

Assim, e sabendo que ficaria a sete pontos do rival, o Benfica saiu vivo do Dragão, o que em muito se deve à ‘arte’ que José Mourinho já conseguiu imprimir na Luz. “Sobreviveu à máquina trituradora, manteve-se viva, com margem de crescimento”, termina.

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