Uma em cada quatro pessoas no mundo ainda vai ao Facebook todos os dias. Mark Zuckerberg está a tentar torná-lo mais "jovem"

2 fev 2023, 11:07
Meta (imagem Getty)

Depois de um 2022 desafiante, a rede social cresceu recentemente 4% em utilizadores diários e mais de 15% na valorização das ações

2022 foi um ano de desafios para o Facebook, com o aumento das despesas, a maior queda de sempre nas receitas e novas polémicas relativas à proteção de dados. As dificuldades estenderam-se ao número de utilizadores diários, que caíram pela primeira vez na história da empresa. Face às dificuldades, a empresa-mãe Meta despediu mais de 11 mil trabalhadores e tentou apelar a um público mais jovem.

As medidas parecem ter surtido efeito: o número de utilizadores ativos na rede social aumentou, ainda que timidamente, contando agora com uma média de dois mil milhões de utilizadores que visitam o site diariamente. 

A principal estratégia parece ter passado pela competição direta com outras plataformas populares entre grupos etários mais jovens, como o TikTok, que consistem na publicação e partilha de vídeos curtos. Em dezembro, o número de utilizadores diários cresceu em 4% em relação a 2021, provavelmente aliciados pelas novas funções da rede social.

Citado pela BBC, Mark Zuckerberg explica que a criação de reels garantiu que o ano de 2022 "acabasse com um bom progresso", apesar de todas as dificuldades, e abrisse a porta ao "ano da eficiência" que será 2023.

O último trimestre do ano fechou com uma quebra de 4% nas receitas - mas este decréscimo foi, ainda assim, menos pessimista do que os analistas esperavam. Na sequência das notícias positivas e das palavras promissoras do empresário norte-americano, a valorização das ações da empresa foi quase instantânea e disparou mais de 15%.

O Facebook, por vezes considerado uma rede social "ultrapassada" pelas gerações mais jovens, consegue ainda cativar diariamente um quarto da população mundial. Os analistas e investidores aguardam agora pelos próximos resultados da Meta - e pelas concretizações das promessas de "eficiência" de Zuckerberg. 

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