Morte do agente Fábio Guerra: advogado suspeito de extorsão tenta negociar entrega de fugitivo

7 abr 2022, 14:23

Clóvis Abreu está foragido desde o dia do crime, a 19 de Março

Aníbal Pinto, o advogado que está a ser julgado com o hacker Rui Pinto sob a acusação de terem tentado extorquir dinheiro ao fundo Doyen para a devolução de ficheiros desviados pelo pirata informático, é quem está agora a tentar negociar com a PJ a entrega voluntária de Clóvis Abreu - procurado pelo homicídio do agente da PSP Fábio Guerra, à porta da discoteca MOME, em Lisboa.

O advogado e comentador de futebol da televisão do Correio da Manhã foi contratado pela família do fugitivo, sabe a CNN Portugal, e tenta com esta manobra da  entrega do cliente afastar um pressuposto para a aplicação de prisão preventiva - o perigo de fuga. Clóvis Abreu está foragido desde o dia do crime, a 19 de Março. Dois dias depois, recorde-se, foram detidos os alegados cúmplices, dois fuzileiros que estão em prisão preventiva por ordem do juiz Carlos Alexandre.

Fábio Guerra, da esquadra 64 de Alfragide, não resistiu aos graves ferimentos provocados por graves agressões ocorridas junto à discoteca MOME, na Avenida 24 de julho, em Lisboa.

Outros três agentes foram também agredidos mas tiveram alta hospitalar pouco depois. Os quatro agentes estavam de folga quando intervieram num episódio de agressões entre dois grupos no exterior da discoteca.

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