Williams perde patrocínio da Fórmula 1 e admite vender escuderia

29 mai 2020, 13:51
George Russell na Williams, em 2019 (AP/Jens Meyer)

Equipa teve os piores resultados da história nos últimos dois anos

O grupo automóvel britânico Williams, um dos principais símbolos da Fórmula 1, anunciou esta sexta-feira o fim da ligação com o seu principal patrocinador, a empresa Rokit, admitindo a venda da sua escuderia.

Apesar de ainda não haver decisões, a Williams indica o avanço de um processo formal de venda, para facilitar o debate com eventuais partes interessadas, bem como conversas preliminares com possíveis novos investidores.

«As opções, que não estão limitadas, mas que têm sido consideradas, incluem a captação de novo investimento, a alienação de uma parte minoritária das ações do WGPH (Grupo Williams) ou a alienação de parte maioritária das ações, que incluem a possível venda de toda a companhia», refere a Williams, em nota oficial.

O conselho do WGPH acredita que a revisão estratégia e o processo formal de venda são fatores certos e prudentes, no sentido de dar à equipa de Fórmula 1 «o melhor futuro possível».

No último ano, a escuderia teve uma perda operacional de 10 milhões de libras (12 milhões de euros), em contraponto com o um benefício de 16 milhões de libras no exercício da atividade. «Os resultados de 2019 refletem o declínio recente da nossa competitividade na Fórmula 1, que se refletiu nas receitas provenientes dos direitos comerciais», explicou o presidente do conselho de administração do grupo, Mike O’Driscoll.

Nas duas últimas épocas na F1, a Williams, que é a segunda escuderia com mais títulos mundiais (nove) teve os piores resultados da história, não indo além de dois décimos lugares.

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