Os fãs, os votos, as canções, um coração português e uma vitória vista como certa: um guia para não se perder na Eurovisão

8 mai 2023, 22:00
Mimicat (Festival da Canção 23)

Mimicat representa Portugal na primeira seminal esta terça-feira à noite e vai lutar por um lugar na final, que se realiza no sábado. O festival da Eurovisão ainda tem alguma importância? Perguntámos aos fãs e isto foi o que eles nos disseram

Esta terça-feira realiza-se a primeira semifinal do festival da Eurovisão, aquela onde participa a cantora portuguesa Mimicat. A segunda semifinal acontece na quinta-feira e a grande final no sábado, 13 de maio. 

Pedimos a alguns fãs para nos fazerem uma visita guiada por esta edição da Eurovisão, com paragem obrigatória nas canções da Finlândia e da Suécia, no funcionamento do televoto e em muitos outros pormenores essenciais para perceber o que vai acontecer esta semana:

A guerra na Ucrânia levou o festival para Liverpool

A Ucrânia venceu o Festival Eurovisão da Canção 2022 com a canção "Stefania", a primeira música de rap - bem como a primeira música cantada inteiramente em ucraniano - a vencer. O tema da Kalush Orchestra recebeu 631 pontos sendo 439 provenientes do televoto, o maior número de pontos de televoto na história do evento.

Tradicionalmente, o país vencedor recebe a Eurovisão no ano seguinte. No entanto, devido à invasão russa da Ucrânia, o país não tinha condições de segurança para acolher o evento. Classificado em segundo lugar, o Reino Unido foi escolhido para organizar o festival. O espetáculo vai realizar-se na Liverpool Arena.

Embora a Eurovisão aconteça no Reino Unido, Claire McColgan, diretora da Culture Liverpool, lembrou que esta ainda é a “festa” da Ucrânia: “Esta é uma Eurovisão muito diferente, e é por isso que estamos tão empolgados e ansiosos”, disse. O slogan escolhido para o evento foi "Unidos pela música", numa referência precisamente a essa união entre os dois países. A Kalush Orchestra, da Ucrânia, vai estar presente. A final será apresentada por Graham Norton, a cantora ucraniana Julia Sanina, a atriz Hannah Waddingham e a cantora/apresentadora de televisão Alesha Dixon.

A escolha de Liverpool para acolher a Eurovisão acabou por ser um golpe de sorte para Álvaro Aragonez, de 29 anos, que está a viver naquela cidade. Ator, músico e fã da Eurovisão desde a adolescência, Álvaro tem, literalmente, o festival à porta de casa. "Vejo o festival todos os anos, sem falhar, desde 2006, mas só em 2016 resolvi ir ver pela primeira vez ao vivo, na Suécia. Achei que seria só uma vez na vida mas..." Mas, afinal, acabou por continuar a ir, sem falhar, até porque começou a colaborar com alguns sites que acompanham o fenómeno, atualmente com o site grego Eurovisionfun. Este ano, com a vantagem de não ter de se deslocar. A acreditação permite-lhe acompanhar "por dentro" todo o evento e ter acesso a ensaios, conferências de imprensa, festas e entrevistas durante toda a semana. 

Como são escolhidos os finalistas e o vencedor?

Há 37 países participantes nesta edição - menos três do que em 2022, uma vez que Bulgária, Montenegro e Macedónia do Norte optaram por não participar.

Os 'Big Five' são os países que mais contribuem financeiramente para a European Broadcasting Union, portanto, recebem automaticamente um passe para a final. São eles: França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido. A estes junta-se, a cada ano, o país vencedor no ano anterior. Neste caso é a Ucrânia. 

31 canções competem em duas semifinais. Em cada uma, dez canções serão escolhidas para ir à final. Pela primeira vez, a seleção dos vinte finalistas será feita apenas com recurso ao televoto, uma medida que não é consensual entre os fãs.

Álvaro Aragonez é dos que considera que "haver um júri é importante" em todas as fases do concurso. Talvez por ser estudante de música, está mais atento às qualidades musicais de cada canção, mas sabe que nem sempre o público tem esse tipo de consideração. "Há canções que são mais de paródia que apelam mais ao público, há canções eficazes mas que não são boas." O júri é importante porque, geralmente, valoriza aspectos diferentes do público e isso traz diversidade - e mais democracia - à votação, defende.

Na final, existe uma ponderação entre a votação do júri e o voto do público.

Acima de tudo um programa de televisão ou a magia de ver ao vivo?

Diogo Resgate lembra-se do dia exato: 29 de maio de 2010. Era miúdo e foi dormir em casa dos avós. "Nessa noite eles sentaram-se a ver o festival da Eurovisão, e eu fiquei pregado à televisão. Foi o ano em que Portugal levou a Filipa Azevedo, com a canção 'Há dias assim'. Eu fiquei fã da canção alemã, 'Satelllite', que foi a vencedora. Até tentei fazer chamadas para votar." De então para cá, Diogo juntou-se ao imenso grupo de fãs da Eurovisão. "Isto é um caminho sem volta", ri-se o copywriter, atualmente com 23 anos.

Apesar de não costumar viajar para assistir aos festivais, quando o evento aconteceu em Portugal não poderia faltar: "Prefiro ver o festival em casa. É concurso para se ver na televisão, os artistas atuam para as câmaras, ali o público é só um acessório do programa de televisão. Mas claro que tive de ir à Altice Arena. E adorei a experiência de ver a Eurovisão em Lisboa."

Margarida Sobral tem 50 anos e também se lembra bem dos tempos em que "a Eurovisão era um acontecimento em família, víamos todos em família, ninguém queria perder". Margarida tinha 5 anos quando a francesa Marie Myriam ganhou o festival com "L'Oiseau et l'Enfant", e desde então nunca mais perdeu. "O espetáculo era bonito e tinha um grande significado, era uma ligação entre os países da Europa e uma oportunidade para ouvirmos outras línguas e descobrirmos um pouco da cultura de outros países."

Por um lado, Margarida prefere ver o concurso na televisão, para "ver bem todos os pormenores", mas, por outro lado, não nega que ver ao vivo é uma experiência mais rica: "Tive oportunidade de acompanhar as semifinais e a final em Lisboa e depois fui a Turim e achei a fabuloso. É como fazer uma tatuagem: depois da primeira vez quer-se sempre repetir", ri-se. Este ano não está em Liverpool porque, como houve algumas dúvidas iniciais em relação ao local onde se realizaria o festival, acabou por perder o timing: "Assim que sabemos onde é, temos de agir logo, marcar voos e alojamento, porque fica tudo esgotado e os preços sobem imenso", explica. "Mas para o ano retomo!", promete. 

Os fãs também fazem parte da festa

Algumas pessoas podem achar que a Eurovisão é uma coisa do passado, a que só os mais velhos assistem. "Se dizem isso é porque não são fãs. Os fãs da Eurovisão nunca deixaram de acompanhar o festival. Mesmo quando aqui em Portugal o festival parecia ter menos popularidade, os fãs continuaram a ouvir as músicas e a vibrar com a Eurovisão", garante Margarida Sobral. E, agora, graças às redes sociais e à dedicação dos fãs, a Eurovisão voltou a ter visibilidade.

Os fãs da Eurovisão estão espalhados por todos os países concorrentes e até em países que não podem concorrer. Organizam-se em clubes - a Organização Geral dos Amantes da Eurovisão (OGAE) tem mais de 10 mil euro-festivaleiros - têm sites de divulgação, participam em festas e eventos ligados à Eurovisão e viajam todos os anos para assistir ao vivo ao concurso. Há quem fique horas à espera numa fila só para ter um autógrafo, há quem defenda quase fanaticamente a sua canção preferida, há quem chore de tristeza quando essa canção não sai vitoriosa. É um fenómeno só comparável aos adeptos desportivos mas com características muito especiais: os fãs da Eurovisão não são muito dados a nacionalismos extremos (defendem a música do seu país, mas não só) e mudam de "clube" todos os anos (torcem pelas canções de que gostam, não pelos países).

"É uma verdadeira comunidade, os fãs estão ligados por um interesse comum, que é a Eurovisão, e a partir daí desenvolvem-se grandes relações e amizades", explica Sofia Vieira Lopes, de 36 anos, investigadora em etnomusicologia na Universidade Nova de Lisboa e autora de uma tese de doutoramento precisamente sobre a Eurovisão. "Quando eu comecei a investigar este tema não era fã nem conhecia esta comunidade de fãs. Mas, aos poucos, fui-me envolvendo", assume. Sempre com o olhar de quem procura analisar e perceber, Sofia começou a falar com os fãs e a acompanhar os festivais in loco e está neste momento em Liverpool onde organiza uma conferência internacional sobre o evento, tentando juntar o olhar da academia com o olhar da produção, da indústria, dos media e dos fãs.

"Mas não sou uma fã tão fervorosa como outros", brinca Sofia. Os "verdadeiros" fãs da Eurovisão acompanham os festivais em cada país, começam logo a ouvir as canções vencedoras, a aprender as letras (às vezes até nas línguas originais). Os "verdadeiros" fãs sabem de cor quem ganhou em que ano e lembram-se das suas músicas favoritas em cada ano e em que lugar ficaram na final.

Em última análise, são os fãs que mantêm a Eurovisão viva. E a organização reconhece isso, não só permitindo a muitos fãs que acedam aos ensaios e a outros momentos "especiais" com os artistas, como dando mais peso ao televoto.

"A televisão tinha essa capacidade de unir as pessoas, de criar um assunto. Esse foi o grande momento da Eurovisão. Depois houve um período em que a televisão perdeu parte do seu poder. Mas, agora, com as redes sociais, o que vemos é que, apesar de haver muitos nichos, há uma capacidade de mobilização. É um programa que consegue congregar uma audiência muito vasta em diferentes países. Continua a ser visto e continua a ser relevante para um grande número de pessoas", aponta Sofia Vieira Lopes. "Não é só um concurso de canções. Os países percebem o poder de representação que têm ali, é um palco importante de autopromoção. Continua a ter esta legitimidade, precisamente por ter tantos espectadores."

Só para se ter uma ideia: no ano passado, a final do festival foi vista por 8,9 milhões de espectadores no Reino Unido; 6,54 milhões de pessoas na Alemanha; 6,8 milhões em Espanha; 6,59 milhões na Itália; 3 milhões nos Países Baixos. Em Portugal, 1 milhão e 29 mil pessoas assistiram à final do concurso.

O que é uma música "festivaleira"?

Há quem goste de músicas mais pop, há quem ache que uma boa música de festival tem de ser dançável, há quem prefira as baladas. Mas numa coisa os fãs estão todos de acordo: qualquer música pode ser uma boa música de festival, até mesmo as canções que sejam pesadas ou ao ritmo do hip hop (como se viu no ano passado).

"Numa prestação não é só a canção que importa", sublinha Álvaro. "É um espetáculo de televisão, não é rádio.Ter uma canção boa é logo 50% de hipóteses, mas são 40 músicas e há muitas canções boas, por isso para se ganhar tem de se ter algo que destaque, algo que capte a atenção das pessoas. Algo que faça as pessoas votar." Além da qualidade da composição, os fãs sublinham a importância do staging (o modo como a canção é apresentada em palco), a interpretação vocal, a coreografia, os figurinos, o cenário, "tudo é relevante".

"O juri dá geralmente muita atenção à qualidade de composição e à qualidade vocal. Por isso, normalmente, as canções mais votadas pelo júri são mais calmas, com mensagens românticas e até comerciais", explica Diogo Resgate. "O público tende a votar em músicas dance, atuações mais arrojadas, mais freak, visualmente mais atrativas, temas mais leves, com um guarda-roupa mais chamativo." Depois, "há aquelas canções que têm o melhor dos dois mundos", como foi o caso de Salvador Sobral, que teve a pontuação máxima de 18 júris e foi também a música com maior votação do público. "Foi surpreendente."

O problema é que não é possível saber de antemão qual vai ser esse "factor x". "Não há uma fórmula, todos os anos é diferente, não dá para saber o que é que vai causar mais impacto", diz Álvaro. No ano de Salvador Sobral, "ele marcou a diferença pela sua simplicidade, até pela ingenuidade". Isso foi o que resultou naquele ano. Mas não quer dizer que resultasse noutro contexto. 

A Finlândia, por exemplo, apresenta "um techno com rap", algo que há uns anos seria impensável. E no entanto é uma das favoritas. Este ano, explica Álvaro, há uma série de canções "com boas energias", que apelam à boa disposição e que falam da importância de fazermos aquilo que gostamos. "É o caso da Finlândia. Num momento de tensão internacional, como este que vivemos, a Finlândia traz uma música que apela à festa até de uma forma extrema. E foi posta em palco brilhantemente", considera.

"Há um grande investimento em misturar géneros, músicas que tentam ser algo fora da caixa. Já não são o pop normal nem as habituais baladas. Há mais diversidade e também mais qualidade", garante Álvaro. 

Na opinião de Margarida, esta edição do festival "é muito coesa, com muitas músicas  boas". "Vejo um festival muito animado e com muita qualidade. Há países que vão ter grandes produções em palco."

A política não pode entrar na Eurovisão (mas entra)

Uma das regras da Eurovisão é que não pode haver mensagens políticas em palco. Nada de bandeiras nem palavras de ordem. No entanto, há sempre quem consiga contornar essas indicações.

O festival do ano passado, por exemplo, foi um dos mais politizados de sempre e nem foi preciso falar diretamente da guerra. "Num ano normal, a Ucrânia não teria ganho", afirma Diogo. "Iria chegar à final, conseguiria cativar o público porque era uma boa canção, mas ficaria talvez num sexto ou sétimo lugar." A votação na canção da Ucrânia foi, claramente, uma mensagem política. "O televoto foi massivo, a Ucrânia esteve no top 3 de todos os países, o que foi um claro apoio. uma maneira de dizer: a Europa está convosco."

"A política está sempre presente", confirma Sofia Vieira Lopes. Por um lado, "há países que dão os 12 pontos sempre aos mesmo vizinhos, e vice-versa, há amizades e rivalidades". E depois há as mensagens das canções. A Albânia traz uma história emocionante, que fala de guerra e de como a guerra destrói as famílias. A Suíça também apresenta uma canção que fala da guerra. A canção croata é uma crítica aos líderes totalitários da Europa. "É uma canção que é um grito, e ganhou o festival nacional por por margem brutal", conta Diogo.

As favoritas deste ano: uma "batalha nórdica"

A cantora Loreen, da Suécia, é a grande favorita para ganhar a Eurovisão com o tema “Tattoo”.  Loreen já ganhou o concurso em 2012. Se vencer, será incluída no Eurovision Hall of Fame como a segunda pessoa – depois de Johnny Logan (que venceu pela Irlanda em 1980 e 1987) – e a primeira artista feminina a vencer duas vezes.

Como todos os fãs da Eurovisão, Diogo já ouviu todas as 37 músicas que estão a concurso este ano. "Já as sei todas de cor", garante. E já tem uma preferida: a da Finlândia, "Cha Cha Cha", interpretada por Käärijä. "É um tema que mistura estilos um pouco diferentes, tem uma componente cénica bem explorada, o artista é carismático e simpático. Acho que vai ser uma canção que vai conquistar o público, talvez não tanto o júri."

Diogo também gosta da canção da Suécia, "tem uma qualidade inegável, a artista é uma ex-vencedora com uma música que é por muitos considerada a melhor canção que alguma vez participou nos festivais", sublinha. "É um interpretação muito competitiva ao nível de staging, de performance, mas na minha opinião falha por ser muito fabricada, falta-lhe alguma autenticidade", considera. "Isso acontece muito nas canções suecas. Também por isso têm mais votos do júris profissionais, mas depois falham na votação do público."

"A Finlândia vai ganhar o televoto, a Suécia vai ganhar no júri, mas no final será a Suécia a vencer", vaticina Álvaro Aragonez. Acredita que a Suécia é o país com mais hipóteses de ganhar, uma vez que "tem uma junção de boa música, cenografia, apresentação em palco, interpretação, tem tudo. É uma vencedora garantida desde início", considera. A única dúvida será se vão conseguir transportar para o palco de Liverpool toda a espetacularidade que apresentaram no festival nacional. 

Seja como for, Diogo Resgate não tem dúvidas de que a primeira semifinal será muito competitiva: "Estão lá a Finlândia e a Suécia, que são as duas favoritas. Vai ser uma batalha nórdica", diz.

Quais são as hipóteses da canção portuguesa?

Neste momento, há que admitir, Mimicat, que representa Portugal com a canção "Ai, Coração", não está entre as favoritas à vitória. 

"A canção é muito cativante. Foi aquela em que votei", afirma Diogo Resgate. É "uma canção bem disposta, que representa bem o país". No entanto, este fã não está ainda convencido de que Mimicat conseguirá passar a final: "Pode acontecer, mas não é certo", diz, sublinhando que Portugal tem a sorte de participar na primeira seminal, aquela onde também estão a França e a Suíça. "São países que têm muitos emigrantes portugueses e normalmente dão votos a Portugal. A zero não vamos ficar." 

Margarida é uma das grandes apoiantes de Mimicat. "Votei nela, gostei da música desde o primeiro segundo. E ela é uma pessoa muito simpática e que cria empatia com os espectadores. A atitude dela é muito positiva, tem uma alegria muito verdadeira - acredito que já conquistou muitas pessoas só pela sua personalidade", diz. "Acho que ela tem hipóteses de chegar à final. Isso é que é importante. É uma música com muito ritmo, com um ar burlesco, que nos convida a cantar e a dançar."

No entanto, Margarida admite que "esta música pedia um staging mais festivaleiro, Portugal prescindiu de qualquer acessório em palco, vamos ver o que conseguem fazer". Diogo também lamenta que não haja um investimento maior por parte da produção portuguesa para apresentar algo realmente inovador em palco. "Não há fundos para criar atuações muito dispendiosas. No palco da Eurovisão, qualquer elemento se paga - o fogo de artíficio, por exemplo, é muito caro."

Já Álvaro Aragonez acredita que Mimicat vai passar à final: "Dificilmente chega a um top 10 na final, mas não estará nas últimas, acho."

Estas são as canções que estão a concurso (é só clicar para ouvir)

Primeira semifinal:

  1. Noruega – Alessandra, Queen of Kings
  2. Malta – The Busker, Dance (Our Own Party)
  3. Sérvia– Luke Black, Samo mi se spava
  4. Letónia – Sudden Lights, Aijā
  5. Portugal – Mimicat, Ai coração
  6. Irlanda – Wild Youth, We Are One
  7. Croácia – Let 3, Mama ŠČ!
  8. Suíça– Remo Forrer, Watergun
  9. Israel – Noa Kirel, Unicorn
  10. Moldova – Pasha Parfeni, Soarele si luna
  11. Suécia – Loreen, Tattoo
  12. Azerbaijão – TuralTuranX, Tell Me More
  13. Chéquia – Vesna, My Sister’s Crown
  14. Países Baixos – Mia Nicolai and Dion Cooper, Burning Daylight
  15. Finlândia – Käärijä, Cha Cha Cha

Segunda seminfinal:

  1. Dinamarca – Reiley, Breaking My Heart
  2. Arménia – Brunette, Future Lover
  3. Roménia – Theodor Andrei, D.G.T (Off and On)
  4. Estónia – Alika, Bridges
  5. Bélgica– Gustaph, Because of You
  6. Chipre – Andrew Lambrou, Break a Broken Heart
  7. Islândia – Diljá, Power
  8. Grécia – Victor Vernicos, What They Say
  9. Polónia – Blanka, Solo
  10. Eslovénia – Joker Out, Carpe Diem
  11. Geórgia – Iru, Echo
  12. San Marino – Piqued Jacks, Like an Animal
  13. Áustria – Teya and Salena, Who the Hell is Edgar?
  14. Albânia – Albina and Familja Kelmendi, Duje
  15. Lituânia – Monika Linkytė, Stay
  16. Austrália- Voyager, Promise

E ainda as canções que vão diretamente para a final:

  1. Ucrânia – TVORCHI, Heart Of Steel
  2. França – La Zarra, Évidemment 
  3. Alemanha –  Lord Of The Lost, Blood & Glitter 
  4. Itália – Marco Mengoni, Due Vite
  5. Espanha – Blanca Paloma, EAEA 
  6. Reino Unido – Mae Muller, I Wrote A Song

Quem pode votar e como?

Este ano, há regras novas para a votação.

Os espectadores dos 15 países participantes da Semifinal 1 podem votar nesta seminal, assim como três dos países pré-qualificados para a Grande Final - França, Alemanha e Itália.

Os espectadores dos 16 países participantes da Semifinal 2 podem votar nesta semifinal, juntamente com os outros países pré-qualificados para a Grande Final - Espanha, Ucrânia e Reino Unido.

Os fãs dos países participantes podem votar num período de 15 minutos que será anunciado após cada semifinal ou a final, por telefone, SMS ou através da App da Eurovisão - mas não podem votar na canção do país onde se encontram.

Pela primeira vez, os espectadores que assistem em países qualificados mas que não participam na semifinal também poderão votar usando o link na aplicação oficial ou através do site da Eurovisão. O procedimento é idêntico para os votantes do "resto do mundo". 

Na final, o processo é semelhante. Os 26 concorrentes podem votar através de telefone, SMS ou App. Os fãs dos países eliminados e do resto do mundo só podem usar o site.

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