Europeu sub-17: Portugal-Dinamarca, 1-3 (crónica)

23 mai 2022, 19:55

Não é um castigo, mas é um aviso

Não é um castigo, mas é um aviso.

A Seleção Nacional de sub-17 perdeu esta segunda-feira frente à Dinamarca, por 3-1, no último jogo do grupo D do Europeu da categoria, que se realiza em Israel. Apesar da derrota, Portugal segue para os quartos de final, onde vai defrontar a Espanha.

Depois dos resultados «gordos» dos dois primeiros jogos, a equipa de José Lima jogava com três resultados: a vitória e o empate garantiam o primeiro lugar, a derrota podia servir na mesma para seguir em frente – o que aconteceu.

Mas a imagem deixada foi pobre, principalmente pela última meia-hora.

Antes, durante uma hora, Portugal não foi brilhante, mas foi competente. Tanto que esteve em vantagem.

Foi Ivan Lima a fazer o 1-0 aos 30 minutos, a dar outro brilho a um primeiro tempo que não teve grandes momentos de interessa. Jogou-se muito a meio-campo e pouco nas imediações das duas balizas – os nórdicos só por uma vez ameaçaram Diogo Fernandes.

O início da segunda parte por parte de Portugal não antecipava as dificuldades que os homens de José Lima viriam a sentir mais tarde. A equipa das quinas entrou melhor para a etapa complementar, podia ter ampliado a vantagem, mas não teve destreza para isso.

Reviravolta de aviso

Encostados à parede, já que um triunfo da Suécia ante a Escócia – o que veio a verificar-se – os atirava para fora do Euro, os jogadores dinamarqueses puseram mãos à obra. E acabaram-na.

Nartey fez o empate aos 52 minutos e Sorensen operou a reviravolta à hora de jogo. Acreditavam os dinamarqueses, perante alguma passividade da defensiva lusa.

Apesar da remontada surpreendente, Portugal continuava a conservar a liderança do grupo, mas agora sem qualquer margem de manobra.

Vivaldo Semedo teve nos pés o empate, já dentro dos dez minutos finais, mas permitiu a defesa de Sander. Pouco depois, Diogo Fernandes negou o 3-1, mas nada pôde fazer perante o autogolo de Luís Gomes, em cima do minuto 90.

Portugal brincou com o fogo, mas sai vivo deste jogo. Não foi um castigo, mas sim um aviso. Segue-se agora a Espanha.

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