Marselha: onde o mercado negro de bilhetes se confunde com o das pinturas faciais

30 jun 2016, 16:56
Marselha

Às portas do Vélodrome, bem debaixo das barbas da UEFA.

*Enviado-especial ao Euro 2016

A periferia do Stade Vélodrome, em Marselha, onde Portugal defronta esta quinta-feira a Polónia nos quartos de final do Euro 2016, é local para os mais variados tipos de comércio, muitos dos quais legais, como o de restauração.

Só que, mesmo junto às entradas dos adeptos, bem debaixo das barbas da UEFA, decorre o mercado negro de bilhetes em massa. Ingressos à mostra na mão à espera de quem passe e pergunte quanto é ou ofereça o que tem. Várias centenas, às vezes milhares de euros, depende da capacidade de negociação de cada um.

Casais, famílias aparentemente normais a vender, em outras ocasiões autênticos vendedores profissionais, com dezenas de ingressos para faturar. Ali mesmo, junto à entrada, com a maior das naturalidades, sem qualquer pudor.

Mercado negro bem à vista em Marselha.

Paralelamente, decorre outro negócio, bem mais simpático, o das pinturas faciais. Um mercado que foi tomado de assalto por seis ou sete polacas, que passeiam pelas entradas a vender o serviço. Claro que alguns adeptos aproveitam para tirar umas fotografias, e ficar com uma recordação que durará muito mais tempo.

Às portas do Vélodrome, os dois negócios confundem-se. Mas Marselha também será a cidade que mais entrou, e nem sempre pelas melhores razões, neste Euro 2016.

 

 

 

 

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