Pentágono suspende entrega de algumas munições à Ucrânia. Americanos preocupados com stocks reduzidos

1 jul, 23:39
Soldados ucranianos disparam um morteiro de 120 mm, 19 de abril de 2024 (Kostiantyn Liberov/Libkos/Getty Images)

A decisão foi tomada no início de junho pelo subsecretário da Defesa para as Políticas, Elbridge Colby, após uma revisão do inventário, que levantou preocupações quanto às reservas de vários tipos de armamento.

O Pentágono decidiu suspender a entrega de algumas defesas aéreas e outras munições de precisão à Ucrânia devido a preocupações com as reservas dos EUA, que poderão ser demasiado reduzidas.

A notícia foi avançada pelo Politico, que cita três fontes com conhecimento do tema.

A decisão foi tomada no início de junho pelo subsecretário da Defesa para as Políticas, Elbridge Colby, após uma revisão do inventário, que levantou preocupações quanto às reservas de vários tipos de armamento.

A informação surge poucos dias após a Rússia ter lançado, durante o fim de semana, o maior ataque aéreo desde o início da invasão, a 24 de fevereiro de 2022. De acordo com a Associated Press, que cita o chefe de comunicações da Força Aérea Ucraniana, Moscovo lançou 477 drones e engodos e 60 mísseis contra alvos na Ucrânia.

Mais de uma dezena de pessoas morreu durante a vaga de ataques, a maioria nas regiões de Kherson, Kharkiv e Dnipropetrovsk.

Já esta terça-feira, o líder da autoproclamada República Popular de Lugansk anunciou que a Rússia já controla a totalidade da região ucraniana.

Um anúncio feito na televisão estatal da Rússia e que é uma das grandes vitórias de Vladimir Putin na guerra, já que é a única região que Moscovo controla totalmente, mesmo que tenha anexado ilegalmente, através de referendo, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson.

“O território da República Popular de Lugansk foi totalmente libertado - 100%”, garantiu Leonid Pasechnik.

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