Estados Unidos ultrapassam as 800 mil mortes por covid-19 desde o início da pandemia

Agência Lusa , AM
15 dez 2021, 06:48
Covid-19 nos Estados Unidos

Cerca de 450 mil mortes aconteceram já este ano. A grande maioria dos óbitos é de pessoas não vacinadas

Os Estados Unidos ultrapassaram na terça-feira as 800 mil mortes devido à covid-19 e tornaram-se oficialmente o país mais afetado pela pandemia, segundo uma contagem feita pela Universidade Johns Hopkins.

Os dados oficiais colocam os Estados Unidos como o país mais afetado no número de mortos, à frente do Brasil, Índia, México ou Rússia.

Cerca de 450 mil mortes aconteceram em 2021, apesar das vacinas contra a covid-19 terem começado a ser autorizadas em dezembro de 2020 e amplamente disponibilizadas na primavera de 2021.

O número total de mortes provocado pelo coronavírus SARS-CoV-2 é superior à população dos Estados norte-americanos como o Dakota do Norte ou o Alasca.

Atualmente a média de mortes encontra-se nas 1.150 por dia, segundo os números mais recentes do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC).

A grande maioria das mortes é de pessoas não vacinadas.

Cerca de 72% da população norte-americana já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra a covid-19, registo abaixo de muitos países.

O Congresso dos Estados Unidos respeitou um minuto de silêncio na terça-feira em homenagem às vítimas causadas pela pandemia.

"Recordaremos que 800.000 entes queridos não chegaram até aqui: um pai ou um avô, uma mãe ou um avó, um amigo ou um rosto conhecido na vizinhança", salientou o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, em um comunicado de imprensa.

"Todos nós conhecemos alguém que foi levado por esta doença”, acrescentou.

Os Estados Unidos enfrentam uma quinta vaga, com o aumento de novos casos a ser associado ainda à variante Delta.

No entanto, os especialistas estão agora preocupados com a nova variante Ómicron, que começa a espalhar-se no país, embora ainda represente apenas cerca de 03% dos novos casos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na terça-feira que a Ómicron se está a espalhar a um ritmo sem precedentes no planeta.

A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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