Biden: "Putin é o agressor, Putin escolheu esta guerra e agora ele e o seu país vão arcar com as consequências"

24 fev 2022, 19:38

Presidente norte-americano anunciou um novo pacote de sanções contra a Rússia que passa por "limitar a capacidade da Rússia de fazer negócios em euros, em dólares," e "estancar a possibilidade de financiar as capacidades militares russas"

O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou esta quinta-feira um novo conjunto de sanções em resposta à invasão da Rússia, considerando que esta movimentação tratou-se de um "ataque premeditado" por parte de Vladimir Putin. 

"Putin é o agressor, Putin escolheu esta guerra, e agora ele e o seu país vão arcar com as consequências", salientou, antes de anunciar um pacote de novas sanções contra Moscovo que, garante, terão um "custo severo na economia russa no imediato e a longo prazo".

O novo pacote de sanções passa por "limitar a capacidade da Rússia de fazer negócios em euros, em dólares, euros, libras e ienes", além de travar a capacidade de Moscovo de financiar o seu Exército, esclareceu, a partir da Casa Branca.

Biden sublinhou que as sanções implementadas pelos países europeus e pelos EUA ao longo da semana já "tiveram impacto" na economia russa: "O rublo teve hoje uma queda histórica".

Agora, os EUA vão "bloquear quatro grandes bancos". "Isto significa que todos os bens que possuem na América serão congelados", acrescentou. 

Entre as entidades financeiras russas afetadas por estas sanções está o VTB, o segundo maior banco do país e que, segundo Biden, tem 250 mil milhões de dólares (223,3 mil milhões de euros) em ativos.

"Vamos continuar a sancionar a elite próxima do governo de Moscovo. (...) Vamos defender os nossos aliados na NATO, especialmente os que estão no leste", prometeu.

Apesar da revolta ocidental, o chefe de Estado norte-americano deixou uma garantia: "As nossas forças não se vão envolver num confronto com a Rússia na Ucrânia. Vamos defender todos os centímetros do território da NATO. Estamos mais unidos e mais determinados do que nunca".

Mas, em caso de ataque a um membro da NATO, Biden sublinhou: "Que não existam dúvidas: cumpriremos o artigo 5.º em caso de ataque a um membro da NATO, segundo o qual um ataque a um é um ataque a todos".

E.U.A.

Mais E.U.A.

Mais Lidas

Patrocinados