FIFA: Portugal foi o país que mais contratou em 2022

26 jan 2023, 17:33
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Estudo revela que foram transacionados 901 jogadores. Portugal foi o quinto país que recebeu mais dinheiro e o nono que mais pagou

Os clubes portugueses foram os que realizaram maior número de contratações internacionais de jogadores em 2022, num total de 901, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira pela FIFA.

O relatório dá conta de um aumento de 11,6% de transferências face a 2021, num total de 20.209 transações. Portugal foi o quinto país que recebeu mais dinheiro, 532,6 milhões de euros, e o nono que mais pagou, com 160,5 milhões.

«Pela primeira vez, os clubes portugueses efetuaram mais contratações do que qualquer outra associação, com um total de 901 durante 2022. O Brasil, em contrapartida, foi o que transferiu mais para fora do país, com um total de 998», detalha o estudo da FIFA.

Do Brasil, chegaram 338 jogadores para Portugal, o maior fluxo de transferências entre dois países, bastante superior ao segundo mais volumoso, em sentido inverso (de Portugal para o Brasil), num total de 166.

Os clubes lusos, de resto, são os quartos principais exportadores, com 677 futebolistas, apenas atrás de brasileiros (998), ingleses (836) e espanhóis (778).

Quanto aos encaixes financeiros, Portugal é o quinto país que mais dinheiro recebeu, atrás de França (681,2 ME), Alemanha (588,2 ME), Itália (568,6 ME) e Inglaterra (552,7 ME), apesar de contar com duas transferências entre as 10 mais valiosas: a de Darwin Núñez do Benfica para o Liverpool por 75 milhões, - apenas superada pela mudança de Tchouaméni do Mónaco para o Real Madrid (80 milhões) – e a de Luis Díaz, que saiu do FC Porto também para o Liverpool, por 45 milhões.

Os clubes ingleses são os que mais investem, com 2.024,3 milhões de euros gastos e seis transferências no top-10 das mais caras.

Seguiu-se a Itália, com 619,7 milhões de euros, e a Espanha, com 545,1 milhões, enquanto Portugal ficou no nono lugar desta classificação, com 160,5 milhões, num período em que foram movimentados 6.000 milhões de euros, mais 33,5% do que em 2021, mas ainda longe do recorde de 2019 (7.350 ME), último ano antes da pandemia.

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