É um regresso às aulas atípico: os pais da Escola Básica Eugénio de Andrade, no Porto, impediram a abertura dos portões
Os encarregados de educação decidiram fechar esta manhã os portões da Escola Básica Eugénio de Andrade, no Porto, por entenderem que não há condições de segurança para os alunos, professores e funcionários. A polícia foi entretanto chamada ao local.
A decisão foi tomada pela Associação de Pais daquela escola, que já na quinta-feira tinha avisado que iria impedir o arranque do novo letivo, tendo em conta a necessidade de obras de requalificação na escola.
A associação tem tentado obter garantias por parte das entidades responsáveis – Câmara do Porto e Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) – de quando vão avançar com a reabilitação do equipamento, mas continua sem respostas.
"O que nos foi sendo dito dava-nos a perspetiva que as obras de requalificação estavam prestes a acontecer e na verdade chegámos à conclusão que já fomos ultrapassados por outras escolas que não foram consideradas sequer como prioritárias ou muito urgentes", afirma à CNN Portugal Lígia Correia, presidente da Associação de Pais.
Segundo Lígia Correia, a escola precisa de "obras urgentíssimas" no polivalente e no ginásio, onde "no ano passado chovia lá dentro como na rua", descreve.
A polícia foi entretanto chamada ao local para reabrir as portas da escola.
Na quinta-feira, a presidente da Associação de Pais garantiu à Lusa que a decisão de impedir a abertura da escola foi comunicada à direção e que a mesma só será revertida se até ao final do dia for dada uma "resposta efetiva" de quando vão avançar as pequenas e as grandes obras de que a escola precisa.