É, sobretudo, em Bragança que há mais cursos com vagas por preencher
Há 30 cursos que não tiveram qualquer colocação na primeira fase de acesso ao Ensino Superior. Ao contrário dos cursos de Informação e Jornalismo, nos quais não sobraram quaisquer vagas, é em Engenharia e Técnicas Afins que mais lugares ficaram por preencher - 1.702 vagas no total -, com alguns cursos a não conseguirem um único colocado.
Dos cursos sem qualquer aluno colocado ficam agora 682 vagas por preencher.
É o caso de Engenharia de Computadores na Faculdade de Ciências Exatas e Engenharias da Universidade da Madeira, mas também de Engenharia do Ambiente na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, onde também o curso de Ciência e Tecnologia dos Alimentos ficou sem alunos nesta primeira fase.
De acordo com os resultados divulgados este domingo, não entrou um único aluno em nove cursos do Instituto Politécnico de Bragança. São eles Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Química e Engenharia de Energias Renováveis (na Escola Superior de Tecnologia e de Gestão, Engenharia Agronómica), Engenharia Agronómica, Engenharia Alimentar, Engenharia do Ambiente, Engenharia Zootécnica e Enologia (na Escola Superior Agrária) e Informática e Comunicações (na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela).
Física e Aplicações, na Universidade da Beira Interior, Física e Química e ainda Ecologia e Ambiente na Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora também não conseguiram um único aluno nesta primeira fase.
Veja aqui se entrou no Ensino Superior
No Instituto Politécnico de Castelo Branco foram três os cursos sem colocações: Engenharia de Proteção Civil, na Escola Superior Agrária de Castelo Branco; Engenharia das Energias Renováveis e Engenharia Electrotécnica e das Telecomunicações na Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco.
Engenharia Civil e Engenharia Topográfica na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda, Engenharia Mecânica (regime pós-laboral) e Engenharia Alimentar, ambos do Instituto Politécnico de Leiria, também não têm alunos.
A lista de cursos que ficaram a ‘zero’ nas escolhas inclui ainda Engenharia Civil e Engenharia de Produção de Biocombustíveis na Escola Superior de Tecnologia, Gestão e Design do Instituto Politécnico de Portalegre, e Engenharia Civil e Engenharia Civil (regime noturno) na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro do Instituto Politécnico de Setúbal.
No Instituto Politécnico de Tomar ficaram sem alunos os cursos de Engenharia Civil, Computação e Logístical e Gestão da Edificação e Obras. Engenharia do Ambiente e Geoinformática na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo não cativou ninguém, tal como Ciências e Tecnologia do Ambiente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu.
A candidatura para a segunda fase de acesso começa esta segunda-feira e prolonga-se até 4 de setembro, havendo 4.996 vagas por preencher, o número mais baixo em 25 anos.